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Poupança ou Tesouro Direto, qual escolher na hora de investir?

Tripé rentabilidade, liquidez e segurança deve ser considerado para escolher melhor investimento de renda fixa.

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Selic em novo patamar coloca investimentos em renda fixa sob nova perspectiva

Com a queda da taxa básica de juros, Selic, para a mínima histórica de 2% ao ano, as aplicações de renda fixa têm perdido atratividade. No entanto, muitos investidores conservadores preferem permanecer aplicando seus recursos nesses tipos de ativo, por conta do menor risco e maior liquidez. Porém, é possível diversificar entre eles, escolhendo opções de maior rentabilidade.

Segundo levantamento da Associação Brasileiradas Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), realizado em 2019, 88% dos investidores brasileiros aplicam seus recursos na caderneta de poupança. Mas, com os cortes da Selic, outros ativos da renda fixa têm ganhado destaque, como é o caso do Tesouro Direto. De acordo com informações do Tesouro Nacional, no ano passado, houve o crescimento de 415 mil investidores ante 2018.

A poupança é o produto da renda fixa com menor rendimento. Desde 2012, a nova regra da poupança é de que, quando a Selic estiver entre 8,5% ao ano ou menos, ela rende 70% da taxa básica de juros acrescida a Taxa Referencial (TR). Por outro lado, os demais títulos públicos, como o Tesouro Direto, possuem índices contabilizados em cima da inflação e até mesmo da Selic, mas com percentuais superiores. 

Em síntese, o investidor deve avaliar o tripé rentabilidade, liquidez e segurança para escolher a melhor aplicação. Afinal, poupança ou Tesouro Direto? Qual o melhor investimento? 

Com relação à rentabilidade, mesmo que haja pouca diferença, o Tesouro se destaca. No quesito liquidez, a poupança ganha, pois oferece liquidez imediata, ao passo que, no Tesouro, é necessário aguardar um dia útil, além de outras regras impostas pela agente de corretagem. Já quanto à segurança, o Tesouro Direto sai na frente, pois o seu valor integral é garantido pelo governo federal, enquanto para a poupança, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) assegura o ressarcimento máximo de R$ 250 mil. 

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