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Economia

Preços ao produtor pressionam e IGP-M acelera alta a 3,05% na 2ª prévia de novembro

O IPA, índice que responde a 60% do IGP, foi influenciado principalmente pelo comportamento das matérias-primas brutas.

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Os preços das commodities voltaram a pressionar a inflação ao produtor, levando o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) a registrar alta de 3,05% na segunda prévia de novembro, sobre avanço de 2,92% no mesmo período do mês anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral, teve uma alta de 3,98% no período, ante avanço de 3,75% no segundo decêndio de outubro.

“O IPA, índice de maior peso no IGP, segue influenciado pelo comportamento das matérias-primas brutas (4,77% para 5,22%), onde estão as commodities, cujo aumento de preços vem influenciando mais a cadeia produtiva”, disse o coordenador dos índices de preços André Braz, em nota.

No grupo de Matérias-Primas Brutas, as commodities de principal destaque para o resultado foram milho em grão, algodão em caroço e café em grão.

Já para os consumidores a pressão diminuiu, uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, desacelerou a alta a 0,51% na segunda prévia de novembro, ante 0,71% em outubro.

Principal responsável pela leitura do IPC, o grupo Educação, Leitura e Recreação desacelerou a alta de 3,05% para 0,20% na segunda prévia de novembro, refletindo o arrefecimento dos preços das passagens aéreas.

Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 1,38%, ante crescimento de 1,50% na segunda prévia de outubro.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis, por exemplo.

A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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