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Economia

Preços no atacado disparam com maior alta desde 1994 e IGP-M sobe 4,41% na 1ª prévia de setembro

A principal fonte de pressão no índice ao produtor partiu dos preços das matérias-primas brutas devido à alta do minério de ferro e da soja.

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Os preços no atacado dispararam para o maior nível registrado desde 1994, enquanto o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 4,41% na primeira prévia de setembro, depois de subir 1,46% no mesmo período do mês anterior. As informações foram divulgadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 10.

De acordo com o levantamento, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-M, teve no período alta de 6,14%, sendo portanto o maior salto registrado nos últimos 26 anos. Na época, o índice subiu. 17,95%. Na primeira prévia de agosto o IPA havia avançado 1,85%.

Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços, “a principal fonte de pressão no índice ao produtor partiu dos preços das matérias-primas brutas, que avançaram 11,37% sob influência das altas captadas para o minério de ferro (20,08%) e para a soja (11,48%)”. Em agosto, o grupo havia subido 2,32%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, acelerou ligeiramente seus ganhos a 0,35% na primeira prévia de setembro, contra 0,32% no mês anterior.

Nessa leitura, o destaque veio do grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou de queda de 0,93% em agosto para alta de 0,40% na primeira prévia de setembro.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou alta de 0,88% na primeira prévia de setembro, após subir 1,26% no mesmo período de agosto.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis, por exemplo.

Dados da véspera indicam que a inflação oficial do Brasil voltou a enfraquecer em agosto, pressionada pela queda nos preços de Educação. Entretanto, ainda registrou o maior nível para o mês em quatro anos devido à alta da gasolina e dos alimentos.

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