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Economia

Procon notifica dona do Facebook por publicidade de vapes

Trata-se da Meta.

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O Procon de São Paulo está agindo contra a publicidade irregular de dispositivos para tabaco aquecido, como os vapes (cigarros eletrônicos), nas redes sociais da empresa Meta, dona do Facebook e Instagram.

Em nota divulgada dia 12, o órgão informou que solicitou à Meta informações sobre os critérios para suspensão de anúncios e pediu medidas para bloquear a exibição de peças publicitárias desses produtos para os usuários brasileiros.

O Procon-SP relatou ainda que tem recebido diversas denúncias sobre a presença desses anúncios no feed de consumidores e que participou recentemente de uma operação conjunta com a Polícia Civil de São Paulo, que resultou na apreensão de uma grande quantidade de vapes em pontos de venda físicos.

Na segunda-feira, duas galerias no centro de São Paulo foram fechadas durante uma ação da Receita Federal e da Secretaria de Segurança Pública, como parte da Operação Vaporis 2. Desde outubro, o Procon-SP tem desabilitado CNPJs de empresas que comercializam o aparelho, proibido desde 2009, com regulamentação atualizada em abril deste ano.

Dona do Facebook

A Meta se pronunciou, afirmando que segue a legislação vigente. Em nota, a empresa destacou que proíbe anúncios que promovam a venda ou o uso de produtos de tabaco, nicotina e dispositivos de vaporização. “Usamos uma combinação de denúncias da comunidade, tecnologia e revisão humana para aplicar nossas políticas, removendo conteúdos que as violam”, declarou a Meta.

A empresa também incentivou os usuários a denunciar conteúdos que desrespeitem as Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta diretamente pelo aplicativo.

Em uma busca realizada pela reportagem nas plataformas da Meta, foram encontrados resultados variados, com perfis a favor e contra o uso desses produtos. Em ambas as redes, levou menos de 30 segundos para localizar anúncios de vapes prontos para entrega.

Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não comentou o caso, mas mantém em seu site materiais informativos sobre o tema. Um estudo recente da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) alerta que “mais de 7 milhões dessas mortes são resultado do uso direto do tabaco, enquanto mais de 1,2 milhão são decorrentes da exposição de não-fumantes ao fumo passivo”.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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