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Professor de Berkeley Comenta sobre o futuro do conflito no leste europeu

O professor da Universidade da Califórnia em Berkeley comentou sobre algumas questões pertinentes ao futuro do conflito no leste europeu. Veja!

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Pode-se perceber, sem sombra de dúvidas, que existem alguns problemas na globalização quando o assunto é a quebra de alguns acordos internacionais. É notável, por assim dizer, que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia afetaram drasticamente o tecido social, gerando sanções econômicas, barrando exportações e inflacionando o preço de diversos produtos essenciais para a vida da sociedade de modo geral. Isto é, a invasão da Ucrânia, em certa medida, pode levar ambos os países a depressão econômica, a Europa a recessão e os EUA a estagflação em 2022.

De acordo com o professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, Barry Eichengreen, é bem possível que Putin corte o fornecimento de gás para a Alemanha, provocando um racionamento que irá abalar a confiança dos consumidores na Europa. Ainda em concordância com o professor, ele afirma que não acredita que essa dinâmica irá concretizar-se de forma alguma, como o fim da globalização e a interdependência dos países.

De acordo com o professor, essa premissa é basicamente inválida uma vez que a “China é o grande ator da globalização do século 21 e pode manter suas relações comerciais e financeiras em todo o planeta”. O professor também enfatiza alguns aspectos que a Europa deve seguir para evitar a recessão.

De acordo com ele, “Como os juros reais estão bem negativos na Europa, pode ser adotada uma política fiscal expansionista para auxiliar as pessoas mais atingidas pelo aumento dos custos de energia. Podem também ser implementados mais subsídios para investimento em tecnologia verde, acelerar a transição do gás importado da Rússia para outras fontes, ações que estimularam a economia”.

Em relação aos Estados Unidos, o professor destaca que “a inflação baixará nos próximos meses, mas ainda ficará entre 5% e 6% em 2022”. Além disso, ele relata que o crescimento econômico da américa, de forma geral, irá depender do que acontecer tanto na Europa quanto na China. E em relação a Rússia e Ucrânia, destaque que “O que acontecerá na Europa Ocidental dependerá do fornecimento de gás russo, e cada vez mais é provável que os países da região deixarão de recebê-lo.

Provavelmente, o que os países europeus farão é dizer que continuarão recebendo o gás da Rússia, mas o dinheiro será depositado em uma conta na qual o Kremlin não poderá ter acesso até que a guerra termine. Quando isso acontecer, Putin interromperá o fluxo de gás para a Europa Ocidental, o que exigirá o racionamento do combustível pelas fábricas de diversos setores, o que prejudicará a confiança do consumidor”.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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