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Automobilística

Programa de carros populares do governo vai beneficiar motoristas autônomos

Descubra como o programa do governo vai baratear o preço dos carros e proteger os motoristas autônomos no Brasil.

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O governo brasileiro está empenhado em impulsionar o mercado automobilístico e tornar os carros mais acessíveis para a população.

Em um anúncio feito na última segunda-feira (5), o ministro da Fazenda Fernando Haddad e o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, revelaram mais detalhes sobre os carros populares.

Uma das principais preocupações do governo é garantir que as pessoas físicas sejam beneficiadas, protegendo, assim, os motoristas autônomos, como aqueles que prestam serviços por meio de aplicativo, como Uber. Para isso, Haddad destacou que, nos primeiros quinze dias, somente esse segmento poderá usufruir dos descontos oferecidos.

O ministro também ressaltou que a restrição poderá ser prorrogada pelo mesmo prazo, caso necessário, a depender da demanda do mercado. A medida pretende equilibrar o acesso aos benefícios, garantindo que todos os interessados tenham acesso aos descontos nos carros populares.

Vamos dar a primeira quinzena para as pessoas físicas adquirirem. O medo era de que as locadoras pudessem se apropriar dessa frota rapidamente e o consumidor final, o cara do Uber que está querendo trocar o carro, ficasse a ver navios“, disse Haddad.

O programa contempla um crédito tributário de R$ 1,5 bilhão, destinado às montadoras que se comprometeram a conceder descontos de até R$ 8 mil nos preços dos carros contemplados pelo projeto, além de descontos de até R$ 99,4 mil para ônibus e caminhões.

Para isso, o governo irá antecipar a reoneração do diesel, aumentando 11 centavos por litro da tributação do combustível dentro de 90 dias. Esse aumento será feito de maneira gradual, até totalizar um acréscimo de R$ 0,35 nos tributos, sendo que o restante entrará em vigor apenas em janeiro do próximo ano.

Haddad acredita que a medida irá contribuir para a redução da pressão inflacionária em 2024. A expectativa geral é de que, com a oferta de crédito na indústria automobilística, as taxas de juros caiam e ocorra uma retomada no mercado nacional.

A medida provisória, assinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, entra em vigor imediatamente e terá uma duração de quatro meses ou até que se esgotem os recursos disponíveis, o que quer que aconteça primeiro.

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