MEI
Proposta do governo pode conceder seguro-desemprego a MEI
Atualmente, MEI tem acesso ao benefício somente se estiver, também, em um trabalho com carteira assinada.
Uma proposta está sob tramitação no Congresso Federal, com a intenção de disponibilizar o seguro-desemprego para Microempreendedores Individuais (MEIs).
Se aprovada, a medida vai representar um marco importante na ampliação da rede de proteção social no Brasil.
Além de incluir esses trabalhadores em benefícios que até então eram restritos aos empregados formais, a medida vai contribuir para a formalização e a regularização de uma categoria que muitas vezes opera na informalidade e sem garantias trabalhistas.
Essa nova possibilidade não só proporcionará segurança financeira em momentos de crise, mas também poderá transformar o cenário do empreendedorismo no país.
Como funcionará o seguro-desemprego para MEI?
O benefício para MEIs terá seu valor e duração baseados nos mesmos critérios aplicados aos trabalhadores formais.
Ele será calculado a partir da média dos três últimos salários de contribuição, com um limite máximo de R$ 2.313,74.
A duração varia de 3 a 5 parcelas mensais, dependendo do tempo de contribuição anterior à perda de renda.
Para receberem o benefício, os MEIs deverão comprovar o cumprimento dos seguintes requisitos:
-
Contribuição ao INSS nos últimos 6 ou 12 meses;
-
Declaração do Imposto de Renda que comprove remuneração insuficiente para sustento próprio e/ou da família;
-
Não receber outros benefícios do governo.
MEIs talvez possam receber seguro-desemprego no futuro – Imagem: reprodução
Proteção social e formalização
A inclusão dos MEIs no seguro-desemprego atende a uma demanda crescente por mais segurança e estabilidade para aqueles que optam por se formalizar como microempreendedores.
Ao ter acesso a esse benefício, os MEIs ganham uma rede de apoio em momentos de dificuldades, permitindo que enfrentem crises econômicas ou quedas repentinas na demanda sem comprometer sua subsistência.
Além disso, tal segurança pode incentivar mais trabalhadores a se formalizarem, reduzindo a informalidade no mercado de trabalho e promovendo maior acesso a direitos e garantias.
Com a proteção oferecida pelo seguro-desemprego, os microempreendedores individuais podem sentir-se mais confiantes para investir em seus negócios, expandir suas operações e, consequentemente, gerar mais empregos.
Esse ciclo virtuoso fortalece a economia como um todo, à medida que negócios de pequeno porte são estimulados a crescer e a se manter ativos, mesmo diante de adversidades econômicas.
A formalização traz ainda benefícios para o próprio governo, que passa a contar com uma base de trabalhadores formalizados mais ampla, o que melhora a arrecadação de tributos e contribuições.
Dessa forma, o seguro-desemprego para MEIs não só ampara os microempreendedores em situações de vulnerabilidade, mas também fomenta um ambiente mais robusto e estável para o desenvolvimento econômico.
Outro ponto positivo da medida é o potencial de atrair novos empreendedores para a formalidade.
Atualmente, muitos trabalhadores hesitam em se formalizar devido à falta de benefícios comparáveis aos dos empregados formais.
Com o seguro-desemprego, o MEI passa a ter uma proteção similar, o que pode reduzir a resistência de muitos em aderir ao regime, contribuindo para um mercado de trabalho mais regulado e transparente.
-
Empresas2 dias atrás
Pizzaria renomada enfrenta crise e pode fechar as portas
-
Empresas21 horas atrás
Mudanças no Outback: sucesso da rede no Brasil CHOCA os EUA
-
Criptomoedas18 horas atrás
NFTs: quanto valem hoje os ativos de Neymar e outras celebridades?
-
Finanças19 horas atrás
Moeda rara de 10 centavos de 2005 está valendo até 600x mais; veja como achar
-
Finanças1 dia atrás
Esta cédula valiosa de R$ 50 pode colocar até R$ 4 mil no seu bolso
-
Imposto de Renda - IRPF2 dias atrás
Imposto de Renda: confira quem recebe restituição no lote residual
-
Investimentos2 dias atrás
Quanto você teria hoje se tivesse investido R$ 1.000 no Branco do Brasil há 30 anos?
-
Finanças2 dias atrás
Revire a carteira! Moedas raras de 50 centavos podem valer até R$ 4 mil