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Próximo presidente dos EUA terá o menor salário da história

Na eleição deste ano, concorrem o atual presidente, o democrata Joe Biden, e o ex-presidente, o republicano Donald Trump.

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Com a inflação em alta nos Estados Unidos, o salário anual do presidente está sendo corroído a um ritmo imprescindível e bastante alarmante.

Atualmente, o presidente Joe Biden recebe uma remuneração fixa de US$ 400 mil por ano, que já foi reduzida em 18%, devido à inflação, desde que assumiu o cargo em 2021.

Essa situação inédita levanta a possibilidade de que o próximo presidente dos EUA seja o mais mal pago da história do país.

Histórico salarial dos presidentes norte-americanos

A história dos salários presidenciais nos Estados Unidos remonta ao final do Século XVIII, com George Washington, primeiro presidente do país, recebendo um salário anual de US$ 25 mil, o que seria equivalente a cerca de US$ 600 mil nos valores atuais.

Durante períodos de inflação, como a Guerra de 1812 e a Guerra Civil (1861 – 1865), os presidentes viram seus salários reduzidos significativamente devido ao aumento dos preços.

Os salários presidenciais atingiram seu pico em 1909, quando o presidente William Howard Taft ganhava uma remuneração de US$ 2,5 milhões em termos atuais.

No entanto, a inflação causada pela Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) e pela Grande Depressão (1929) reduziu o valor efetivo dos salários presidenciais subsequentes.

Ainda no século XX, desde a década de 1970, a inflação tem lentamente corroído o valor real da remuneração dos presidentes dos Estados Unidos.

Atualmente em US$ 400 mil, esse salário está cada vez mais próximo do mínimo histórico estabelecido durante o mandato de Bill Clinton.

Presidente americano recebe US$ 400 mil por ano, cerca de R$ 2,1 milhões – Imagem: reprodução

Com a inflação acima da meta nos últimos anos, a perspectiva é de que o salário do próximo presidente dos EUA continue a cair até atingir um novo mínimo em 2028.

Candidatos como Donald Trump, que possui uma fortuna pessoal significativa, podem não ver a necessidade de aumentar o próprio salário.

Já outros, como Joe Biden, com um patrimônio líquido mais modesto, podem estar mais interessados em uma compensação adequada.

A discussão sobre os salários presidenciais nos EUA é apenas um reflexo das complexas interações entre economia, política e sociedade em um país no qual a inflação e o poder de compra têm papel fundamental na vida de todos os cidadãos.

Formada produtora editorial e roteirista de audiovisual, escrevo artigos sobre cultura pop, games, esports e tecnologia, além de poesias, contos e romances. Mãe de três curumins, dois cachorros e uma gata, também atuo ativamente em prol à causa indígena no Brasil.

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