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Saúde

Qual é a idade da tristeza e da frustração?

Pesquisa revela a idade em que atingimos o ápice da tristeza e frustração, desenhando uma curva da felicidade. Saiba mais sobre esse fenômeno, seus desdobramentos culturais e como a maturidade traz um novo olhar para a vida.

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Uma pesquisa conduzida pelo renomado economista David Blanchflower, professor da Universidade Dartmouth e ex-membro do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra, revela um intrigante padrão na trajetória da felicidade humana.

Publicado em janeiro de 2020 pelo Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos Estados Unidos, o estudo lança luz sobre a chamada “curva da felicidade”, um fenômeno que transcende fronteiras culturais.

O ápice da tristeza e a curva da felicidade

Independentemente das nuances culturais que diferenciam os países, a pesquisa identificou que o ápice da tristeza e frustração ocorre até o final dos 40 anos. Esse é um período marcado por desafios e reflexões; contudo, a análise revela que, após essa fase, inicia-se um processo de valorização da vida, com o bem-estar aumentando à medida que envelhecemos.

A maturidade e a valorização da vida

A metade da vida parece ser o momento mais desafiador, com a maior incidência de tristeza, conforme indicam os dados. Entretanto, a surpresa está na segunda metade, na qual se experimentam os maiores momentos de felicidade.

Os pesquisadores observaram que, após os 50 anos, há uma tendência de as pessoas se tornarem mais gratas pelo que têm, contribuindo para uma melhoria significativa na qualidade de vida.

Psicologia e a teoria da adaptação

A psicologia oferece insights valiosos para entender esse fenômeno. Teorias, como a da adaptação, sugerem que, ao envelhecer, as pessoas aprendem a se adaptar a seus pontos fortes e fracos. Gerenciar ambições irrealistas e abraçar positivamente as possibilidades e limitações parece ser uma habilidade que se desenvolve com o tempo.

Essa perspectiva otimista da vida está alinhada com a ideia de que pessoas mais otimistas tendem a viver mais. A criação de uma curva da felicidade em forma de U é um reflexo dessa jornada de autoaceitação e apreciação das experiências.

A influência do contexto econômico

Contudo, a pesquisa destaca a vulnerabilidade econômica até o fim dos 40 anos, afetando principalmente aqueles com menor escolaridade, estruturas familiares fragilizadas e falta de suporte social. Além disso, o contexto econômico adverso amplia a vulnerabilidade, impactando diretamente o bem-estar até essa fase da vida.

O renascimento pós-tristeza

A curva da felicidade, como revelada por Blanchflower e sua equipe, oferece uma visão fascinante da jornada humana. Compreender que a tristeza atinge seu ápice até os 40 anos, seguida por uma ascensão marcante, traz uma perspectiva encorajadora.

A maturidade, a adaptação e a valorização do presente são elementos-chave que moldam a curva da felicidade, indicando que a vida, de fato, melhora com o tempo.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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