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Quem diria! Netflix aumenta assinaturas nos EUA após coibir o compartilhamento de senhas

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Saiba como assistir a Netflix fora de casa mesmo com o bloqueio de compartilhamento de contas

A Netflix registrou um salto de novas assinaturas, nos Estados Unidos, nos primeiros dias após o combate ao compartilhamento de senhas no país, mesma medida que começou a ser implantada no Brasil.  

Os dados levantados pela empresa de pesquisa Antenna revelaram um saldo bastante positivo e refletiram, até mesmo, nas ações da empresa na bolsa de valores: elas subiram cerca de 3%.

De acordo com os números, a Netflix registrou quase 100 mil novas assinaturas por dia em 26 e 27 de maio, fato incontestável e que remete à eficácia da estratégia adotada.  

Ação pensada

Visando às novas maneiras de ganhar dinheiro em uma área cada vez mais saturada e competitiva, a empresa decidiu regular o compartilhamento de senhas e contas em vários países do mundo.  

A medida surgiu como uma reviravolta drástica para muitos usuários, dada a quantidade elevada de pessoas que emprestam senhas ou que utilizam o login de terceiros.  

A Netflix acredita que quase 100% dos usuários forneceram a senha para alguma outra pessoa. Agora, nos EUA, com a nova regra, para adicionar um usuário que mora em outra residência, será cobrada uma taxa de US$ 8 por mês.

Novo pico

A mesma estratégia foi adotada pela “grandona do streaming” em mais de 100 países, incluindo o Brasil, onde ainda não se sabe os impactos reais e o que vem acontecendo quanto ao número de assinantes.  

Nos EUA, o que já foi descoberto, até então, é que os quatro maiores dias de aquisição de usuários e novas assinaturas da plataforma, desde o início da operação, aconteceram justamente depois da implementação da medida.

O pico recente foi além, inclusive, do que havia sido registrado durante a pandemia da covid-19, entre março e abril de 2020. Os dados foram obtidos pela Antenna a partir de coletores terceirizados que rastreiam recibos de compras on-line, crédito, débito e detalhes de dados bancários mediante permissões.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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