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‘Queridinho’ do mercado cripto brasilis? Não é o bitcoin, mas o tether
Criptomoeda pareada com o dólar detém preferência nacional, dominando 80% do volume financeiro
Como a Pepsi (e não a Coca) é a queridinha dos ianques nos EUA, no Brasil, a preferência nacional também não é pelo ‘badalado’ bitcoin (BTC), mas por uma stablecoin pareada ao dólar, o desconhecido (para a maioria) tether (USDT).
Como no resto do mundo, por aqui, as chamadas ‘criptos de dólar estão em alta e em franco crescimento. Basta saber que, segundo dados da Receita Federal, dos R$ 81,5 bilhões de criptos negociados no país, de janeiro a maio deste ano, 90% correspondem às stablecoins, em que o tether tem se destacado.
Carisma revolucionário atribuído ao bitcoin à parte, o fato é que a atratividade das criptos atreladas ao dólar só tem aumentado no país, como é o caso do tether. Prova disso é que, hoje, enquanto a transação média do primeiro não chega a R$ 700, do segundo gira em torno de R$ 70 mil.
Na verdade, o tether já é considerado a terceira maior criptomoeda do mundo, respondendo pela movimentação de US$ 85 bilhões, só ‘perdendo’ para o próprio bitcoin e o ethereum (ether). Na pátria tupiniquim, no entanto, o cripto-dólar descreve uma trajetória meteórica de sucesso contínuo, iniciada em 2019, quando o volume total de criptomoedas negociadas no Brasil somava os R$ 6,5 bilhões, dos quais apenas R$ 410 milhões correspondiam à movimentação do tether, enquanto o bitcoin tinha pleno domínio desse mercado.
Pouco mais de um ano depois, em junho de 2020, a composição do mundo cripto no país já era bem diferente, pois, enquanto que a participação do bitcoin havia despencado para 40%, a do ether saltara para 22%.
Em janeiro de 2022 – logo após o bitcoin bater a máxima histórica de US$ 68 mil – o tether ‘mergulhou’ na fase de consolidação, cujo volume transacionado correspondia à metade do mercado, além de superar, em quatro vezes o apresentado pelo bitcoin. Em maio do mesmo ano, em razão do colapso do stablecoin TerraUSD (UST) – período conhecido como o ‘inverno critpo’ – o volume financeiro transacionado pelo tether foi catapultado a R$10 bilhões, ao passo que o bitcoin estacionara em R$ 2,5 bilhões.
Desde então, passados 12 meses, contados até maio deste ano, houve uma inversão completa de participação no mercado critpo, em que o tether lidera com folga, dominando 80% do volume negociado, ao responder por quase R$ 13 bilhões, dez vezes superior ao do bitcoin, no mesmo mês.
Em contrapartida, no que toca ao número de transações, a situação é distinta, considerando o relatório mais recente da Receita, segundo o qual, das 4,4 milhões de transações com criptomoedas no país, 31,1% correspondem ao bitcoin, para 4,3% referentes ao tether – embora esse percentual, como já mencionado, responda por 80% do volume financeiro.

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