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Ralph Lauren cortará milhares de empregos para enfrentar os impactos da pandemia

Cortes podem significar a demissão de cerca de 3.700 funcionários em todo o mundo.

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A Ralph Lauren cortará 15% de sua folha de pagamento em todo o mundo até o final deste ano fiscal, disse a varejista de luxo, medida que visa reduzir custos e superar o impacto da pandemia no setor.

Com 530 lojas em todo o mundo e sede em Nova York, o grupo afirmou que as mudanças levariam a mais negócios online.

Apesar de não ter detalhado quantos funcionários serão demitidos, a Ralph Lauren conta com cerca de 24.900 trabalhadores, o que pode significar mais de 3.700 empregos cortados.

“As mudanças que estão acontecendo no mundo ao nosso redor intensificaram as mudanças que vimos antes do Covid e estamos acelerando alguns de nossos planos para lidar com elas”, disse Patrice Louvet, presidente-executivo da empresa.

“Após a reabertura das lojas, a segunda fase de recuperação para os varejistas é examinar seus balanços e como melhorar a lucratividade, e para as empresas de roupas de luxo, isso geralmente significa fechar lojas ou dispensar pessoas”, explicou a analista de varejo Jessica Ramirez, da Jane Hali & Associates.

No caminho contrário, as vendas online de produtos de luxo se expandiram, e a Ralph Lauren afirmou que vai investir em plataformas digitais para apoiar as operações de e-commerce e aumentar a personalização de produtos.

O resultado dos cortes, estima a Ralph Lauren, é de economias brutas anuais antes dos impostos de cerca de 180 milhões a 200 milhões de dólares. Ela espera incorrer em encargos únicos antes dos impostos de cerca de 120 milhões a 160 milhões de dólares no ano fiscal de 2021.

Conforme os clientes evitam gastos não essenciais, a crise atingiu a demanda por bolsas, roupas e acessórios de luxo, forçando muitas empresas a desacelerar seus planos de expansão.

Um dos negócios que poderes frustrado pela pandemia é o que seria a maior fusão do setor, com francesa LVMH adquirindo a Tiffany & Co por 16 bilhões de dólares.

A Burberry e a Harrods também demitiram centenas de pessoas no Reino Unido.

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