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Ranking dos herdeiros mais ricos: quem são os 20 privilegiados?
Herdeiros bilionários moldam o mercado global, ao influenciar economias e sociedades.
A questão da herança assume um papel distinto entre os bilionários, cujas fortunas muitas vezes transcendentes se transformam em verdadeiros impérios. Segundo a Forbes, em 2025, um terço deles possui uma parte significativa de suas riquezas de forma herdada, ou seja, essa concentração de riqueza não ocorreu por meio do trabalho e da produção.
Esses herdeiros optam por caminhos variados, seja expandindo negócios familiares ou investindo em novos setores. Juntos, eles controlam um patrimônio total de US$ 5,3 trilhões (R$ 32 trilhões*), o que demonstra um aumento na fortuna mesmo com o crescimento de empreendedores que criaram riquezas por si.
Entre os mais ricos, destacam-se Rob, Jim e Alice Walton, cujo legado do Walmart se traduz em fortunas individuais acima de US$ 100 bilhões. Cada um deles segue rumos diferentes, com Rob e Jim no conselho do Walmart e Alice focada em arte e filantropia.
Herança torna a concentração de riqueza vinda de maneira improdutiva – Imagem: Pixabay
Quem são os herdeiros bilionários?
O impacto dos herdeiros bilionários no mercado global é significativo, já que eles não apenas controlam gigantes empresariais, mas também diversificam seus investimentos de forma estratégica. A Simons Foundation, liderada por Marilyn Simons, ilustra tal impacto ao apoiar avanços científicos.
Julia Koch, por sua vez, herdeira da grande Koch Industries, multinacional dos EUA atuantes em setores como fabricação, comércio e investimentos, emprega a fortuna em esportes e saúde.
Já a liderança de Mukesh Ambani na Reliance Industries exemplifica como herdeiros podem diversificar e expandir negócios familiares e gerar mais conglomerados influentes. Sua atuação abrange petroquímicos, telecomunicações e varejo, o que evidencia seu papel no redirecionamento de mercados inteiros. Confira o ranking com os 20 maiores herdeiros de 2025:
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Rob Walton e família: US$ 110 bilhões (R$ 627 bilhões**)
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Jim Walton e família: US$ 109 bilhões (R$ 621,3 bilhões**)
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Alice Walton: US$ 101 bilhões (R$ 575,7 bilhões**)
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Mukesh Ambani: US$ 92,5 bilhões (R$ 527,2 bilhões**)
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Françoise Bettencourt Meyers e família: US$ 81,6 bilhões (R$ 465,1 bilhões**)
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Julia Koch e família: US$ 74,2 bilhões (R$ 423 bilhões**)
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Charles Koch e família: US$ 67,5 bilhões (R$ 384,8 bilhões**)
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Jacqueline Mars: US$ 42,6 bilhões (R$ 242,8 bilhões**)
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John Mars: US$ 42,6 bilhões (R$ 242,8 bilhões**)
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Dieter Schwarz: US$ 41 bilhões (R$ 233,7 bilhões**)
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Mark Mateschitz: US$ 40,6 bilhões (R$ 231,4 bilhões**)
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Klaus-Michael Kuehne: US$ 39,6 bilhões (R$ 225,7 bilhões**)
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Giovanni Ferrero: US$ 38,2 bilhões (R$ 217,7 bilhões**)
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Lukas Walton: US$ 37,9 bilhões (R$ 216 bilhões**)
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Alain Wertheimer: US$ 36 bilhões (R$ 205,2 bilhões**)
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Gerard Wertheimer: US$ 36 bilhões (R$ 205,2 bilhões**)
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Savitri Jindal e família: US$ 35,5 bilhões (R$ 202,3 bilhões**)
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Abigail Johnson: US$ 32,7 bilhões (R$ 186,4 bilhões**)
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Miriam Adelson e família: US$ 32,1 bilhões (R$ 182,9 bilhões**)
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Marilyn Simons e família: US$ 31 bilhões (R$ 176,7 bilhões**)
Desafios e oportunidades
Os herdeiros enfrentam a pressão de preservar e ampliar suas fortunas, além das expectativas sociais, já que manter todo esse dinheiro em posse, sem uma devolutiva social, pode ser prejudicial para a imagem. Uma gestão eficaz ainda requer liderança, visão e adaptação contínua em um cenário em transformação.
Por outro lado, eles têm a oportunidade de usar suas riquezas para causar mudanças positivas. Muitos optam por investir em causas sociais e ambientais, ao empregar suas fortunas para apoiar a educação e a sustentabilidade ambiental.
Com novas gerações com a liderança e o controle, as fortunas herdadas estão em meio a transformações. A responsabilidade social e a sustentabilidade têm se tornado prioridades, com muitos herdeiros buscando alinhar suas ações com valores éticos.
O futuro dependerá da capacidade dessas pessoas de inovar e se adaptar, pois, com o potencial para influenciar economias e sociedades, elas detêm a chave para moldar um mundo mais equitativo e sustentável, algo que não depende somente de suas fortunas, mas também, e sobretudo, de sua consciência.
* Com informações do jornal Correio Braziliense e Forbes.
** Valores de conversão consultados no dia 9 de abril de 2025.

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