Economia
Reajuste da mensalidade escolar para 2022 assusta
Aumento previsto é de pelo menos 10% em escolas de vários estados brasileiros.
Com tantos aumentos ao longo do ano de 2021, quem é pai ou mãe pode se preparar que tem mais reajuste para o começo do ano. São as mensalidades escolares, que devem ficar mais caras do que os valores praticados nos últimos quatro anos.
Leia mais: Em 2022, salário mínimo deverá ter o maior reajuste dos últimos 6 anos
O reajuste pode ser de até 14% em algumas regiões do Brasil, como é o caso de escolas no Rio de Janeiro e também em São Paulo. Os novos preços chegam como uma surpresa para os pais, que agora se organizam para a total retomada das aulas presenciais depois de dois anos de pandemia.
Reajuste nas mensalidades
O levantamento foi feito pela consultoria Meira Fernandes. Nos cinco estados pesquisados teve previsão de aumento nas mensalidades neste começo de ano. Além disso, a pesquisa também mostrou que as escolas que anunciaram reajuste nos valores foi de mais de 10%.
Nos anos anteriores, segundo o levantamento, o reajuste era mais tímido e não chegava a atingir a mesma porcentagem. Com a possibilidade de reajuste, as famílias já se preocupam com o orçamento que deve ficar ainda mais apertado.
Para muitos pais vai ser preciso reorganizar as finanças para conseguir manter os filhos em escolas particulares. Além disso é preciso acompanhar os programas de descontos. Por exemplo, de mensalidades pagas nos primeiros dias do mês ou até descontos a depender da quantidade de filhos matriculados.
De acordo com economistas, o reajuste nas mensalidades acompanha entre outros fatores o salário dos professores, que é calculado pelo Índice de Preços ao Consumidor (INPC). Ou seja, como o índice subiu mais de 11% no acumulado de 12 meses, isso também entra no cálculo da mensalidade.
Outra análise dos economistas é de que as escolas estão prevendo que no ano que vem os produtos e serviços continuem caros. Por isso, como o reajuste nas escolas é feito somente uma vez por ano, é uma forma de as unidades de ensino se anteciparem aos possíveis aumentos de preços ao longo de 2022.
Além disso, algumas escolas alegam que durante a pandemia tiveram que fazer preços melhores para conseguir manter os alunos, que estavam estudando de casa. E que os mesmos valores ficariam insustentáveis com a retomada das aulas presenciais.
Segundo a Federação Nacional das Escolas Particulares, o reajuste médio no país deve ser de 10%. Apesar da previsão de aumento, a Federação reforça que cada escola precisa entender e acompanhar a realidade local. Já que aumentos também podem fazer com que os pais troquem de escola, para outras mais baratas.

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