Real Digital e o Pix: concorrentes?

Sem sombra de dúvidas, hoje em dia, imaginar um mundo no qual a tecnologia não existe é algo completamente fora do comum. Na realidade, isso ocorre devido ao fato de que todas áreas estão repletas de facilidade e confortos que são oferecidos somente com a adesão da tecnologia e o aperfeiçoamento de determinados sistemas e serviços.

Hoje, ao contrário do que ocorria antigamente, há 20 anos, quase tudo pode ser resolvido dando alguns clicks na tela do seu smartphone. Um grande exemplo do “boom” tecnológico é o modo como as transações bancárias estão correndo atualmente.

Nos dias atuais, qualquer sujeito pode fazer uma transferência bancária para outra pessoa em questão de segundos, utilizando somente o celular, sem precisar se deslocar até um banco ou, até mesmo, fazer todo o procedimento de forma interna. Devido a sua praticidade, conforto e confianças, o Pix acabou ganhando uma posição de destaque nas relações das pessoas com os pagamentos, afetando até as relações sociais.

Na realidade, o Pix começou a ser pensado no governo do ex-presidente Michel Temer, sendo completamente implementado quando Jair Bolsonaro assumiu a presidência da república. Visando investir em inovação e tecnologia, o Banco Central desenvolveu o Pix.

Agora, de acordo com Roberto Campos, presidente do Banco Central, há a pretensão de implementar um novo serviço até o ano de 2024, chamado de Real Digital.

A ideia do Banco Central é criar um aplicativo que possibilite a conexão de todas as contas dos clientes que utilizarão o real digital, incluindo no aplicativo o próprio Pix. Ou seja, o Real Digital não foi criado para competir com o Pix e sim, para corroborar com a implementação de sistemas mais seguros e fáceis no que tange às transações bancárias.

Por fim, vale enfatizar que o Banco Central também está estudando a possibilidade de criar um Pix Internacional, que viabilize o pagamento de produtos no exterior sem grandes taxações nas transações bancárias.