Economia
Recuperação econômica da China acelera no 3º trimestre após retomada do consumo
O PIB do país cresceu 4,9% entre julho e setembro em relação ao ano anterior, impulsionado pela recuperação nas exportações.
A recuperação econômica da China avançou no terceiro trimestre, depois que os consumidores reduziram as medidas de cautela em relação ao coronavírus. No entanto, o crescimento foi mais fraco do que o esperado, sugerindo riscos persistentes para um dos poucos países impulsionadores da demanda global.
O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 4,9% entre julho e setembro em relação ao ano anterior, segundo dados oficiais divulgados nesta segunda-feira, 19. O resultado ficou abaixo das expectativas de analistas consultados em uma pesquisa da Reuters, que projetavam salto de 5,2%. Mesmo assim, a taxa indica melhora na economia chinesa, já que o crescimento registrado no segundo trimestre foi de 3,2% .
“A economia da China continua no caminho da recuperação, impulsionada por uma recuperação nas exportações. Os gastos do consumidor também estão indo na direção certa, mas não podemos dizer que o país se livrou completamente do obstáculo causado pelo coronavírus”, disse Yoshikiyo Shimamine, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Dai-ichi, em Tóquio.
“Há o risco de que o retorno dos bloqueios na Europa e outra onda de infecções nos Estados Unidos prejudiquem os gastos dos consumidores e gerem mais perdas de empregos, o que seria negativo para a economia chinesa”, acrescentou.
As vendas no varejo chinês tiveram alta de 3,3% em setembro ante o ano anterior, acelerando ante um ganho modesto de 0,5% em agosto e registrando o crescimento mais rápido desde dezembro de 2019. Já a produção industrial cresceu 6,9% após um aumento de 5,6% em agosto, indicando que a recuperação do setor foi ganhando impulso.
O investimento em ativos fixos avançou 0,8% nos primeiros nove meses de 2020 em relação ao ano anterior, retornando ao crescimento anual pela primeira vez este ano.
No setor imobiliário, o investimento aumentou 12% em setembro em relação ao ano anterior, sendo este o ritmo mais rápido em quase um ano e meio, proporcionando um suporte fundamental para o investimento mais amplo.

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