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Rentabilidade: o que é, como calcular e quais os principais tipos

Rentabilidade indica quanto vai retornar para quem está investindo. Entenda como calcular e conheça os diferentes tipos.

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Rentabilidade

Rentabilidade da poupança, rentabilidade do Certificado de Depósito Interbancário (CDI)… Sempre que o assunto é investimento, o termo rentabilidade aparece. E não é para menos: essa é uma das características mais importantes de um ativo, pois determina quanto o investidor vai ganhar ao realizar determinada aplicação. Mas, afinal de contas, o que é rentabilidade exatamente?

O que é rentabilidade?

Resumidamente, a rentabilidade é a taxa de quanto sua aplicação vai pagar sobre o valor investido, ou seja, é basicamente uma porcentagem que indica quanto o investidor vai ganhar. 

Por exemplo: uma rentabilidade de 5% ao ano indica que depois de um ano investido você vai ter essa porcentagem de retorno sobre o valor do investimento inicial. Dessa forma, caso a aplicação tenha sido de R$ 5 mil, o retorno vai ser de R$ 250, o equivalente a 5% de R$ 5 mil. 

Qual a diferença entre rendimento e rentabilidade?

Rendimento vs Rentabilidade

Qual a diferença entre rendimento e rentabilidade?

Por desconhecimento, muitas pessoas acabam utilizando as duas palavras como se fossem sinônimas, mas na prática os termos indicam situações diferentes. O rendimento é um número, ou seja, o valor que você vai receber como retorno daquele investimento. 

A rentabilidade, por outro lado, é um percentual de quanto seu investimento vai ter de retorno. No exemplo acima, o rendimento do investimento foi de R$ 250, mas a rentabilidade foi de 5%.

No mercado financeiro, é essencial entender a rentabilidade e calcular o percentual após determinados períodos de tempo. Afinal, é ela que determina, em grande medida, se o investimento vai valer a pena ou se é o mais adequado para seus objetivos. 

Rentabilidade bruta e rentabilidade líquida

A rentabilidade pode ser determinada de duas maneiras distintas: bruta ou líquida. A bruta não leva em consideração os descontos de impostos, tarifas administrativas e operacionais cobradas no vencimento ou resgate do investimento. 

A rentabilidade líquida, por sua vez, é aquela que já sofreu esses descontos, portanto, é a quantia que você realmente ganhou em cima do montante aplicado. 

Vale ressaltar também que se tratando de investimentos, a rentabilidade vai ser mais alta quando o prazo de aplicação for maior. Isso acontece pois o valor é corrigido por juros compostos, conhecidos como juros sobre juros. 

Rentabilidade nominal e rentabilidade real

A rentabilidade pode ser considerada de duas maneiras diferentes: nominal e real. 

  • Rentabilidade nominal: essa rentabilidade é aquela que o investidor fica sabendo quanto a aplicação vai ter de retorno no período considerado. Ela não considera a inflação. 
  • Rentabilidade real: diferente da nominal, essa rentabilidade considera a inflação do período e a desconta para saber verdadeiramente quanto a aplicação vai render. 

Por que existe essa diferença? A resposta é simples: para que o investidor entenda a diferença entre ver o dinheiro render e, de fato, aumentar seu patrimônio. 

A rentabilidade real é aquela que vai garantir o aumento do poder de compra. Isso significa que, caso a rentabilidade esteja igual ou menor que a inflação do mesmo período da aplicação, não houve aumento neste quesito. Por exemplo: um investimento com rentabilidade nominal de 5% ao ano e a inflação daquele ano também apresentou 5%, não teve rentabilidade real. 

Isto significa que não há rentabilidade real se esse percentual não for maior do que a inflação no período. 

Como calcular a rentabilidade de um investimento?

Só é possível saber exatamente quanto o dinheiro vai render ao aplicar em renda fixa. Por isso, em alguns casos, o cálculo da rentabilidade do investimento é feito depois de seu vencimento ou resgate. 

Nesse sentido, são considerados três fatores principais para fazer esse cálculo: os impostos cobrados, as tarifas administrativas e operacionais, além da inflação no período. 

Em suma, com esses números em mãos, basta seguir a fórmula: 

  • Rentabilidade = Rendimento Líquido x 100 / Valor investido

Lembrando que o rendimento líquido é aquele que já sofreu desconto dos impostos, taxas e também considerou a inflação do período. Ele deve ser numérico e não em porcentagem. 

Por exemplo, considerando um investimento de R$ 10 mil, com rendimento bruto de R$ 2 mil, Imposto de Renda (IR) de 17,5% e com as taxas isentas: 

  • O rendimento líquido seria de R$ 1.650, que considera o desconto de 17,5% do IR. Portanto, a rentabilidade vai ser de: 1.650 x 100 / 10.000 = 16,5%. 

Vale ressaltar que, para investimentos em renda variável, esse cálculo não é tão preciso e não segue a mesma fórmula. Nesse caso, o mais adequado é pedir ajuda de algum profissional ou da instituição onde os investimentos são feitos. 

O que é alta rentabilidade?

É quando o retorno que o investidor tem com determinada aplicação é alto. Por exemplo, 100% do CDI é o percentual ideal que os investimentos de renda fixa devem pagar. Logo, quanto mais acima do CDI for a rentabilidade, melhor.

Principais índices de rentabilidade do mercado financeiro

A rentabilidade de um investimento pode ser comparada com indicadores de referência, como CDI ou o Ibovespa. Para calcular ou acompanhar a sua aplicação, comparando-a em relação a outros produtos financeiros, o investidor vai encontrar alguns indicadores de performance. Entenda: 

  • Ibovespa
Ibovespa

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores no Brasil

O Ibovespa é o principal índice da Bolsa de Valores no Brasil. A rentabilidade dos investimentos é comparada com esse índice para análise. Nesse sentido, um investimento que apresentou rentabilidade superior à variação do Ibovespa é um ativo interessante. 

  • IFIX

O índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) indica a performance das cotações dos fundos imobiliários. Ele funciona da mesma maneira que o Ibovespa, a partir de uma carteira teórica de ativos. 

  • CDI
Taxa CDI

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é uma uma taxa que lastreia as operações interbancárias (entre bancos).

O CDI é um produto de investimento negociado entre bancos que funciona como uma espécie de empréstimo entre essas instituições financeiras. Dessa forma, a tarifa de CDI é a taxa de juros paga pelo banco para o investidor que emprestar dinheiro ao emissor. 

O CDI é muito utilizado para comparação, pois as operações são seguras e rentáveis. 

  • Poupança

Por fim, o indicador de rentabilidade da poupança pode ser utilizado para comparar outros produtos de investimento. 

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