Automobilística
Retorno triunfal: Carros populares ressurgem no mercado automotivo!
Com o mercado automobilístico estagnado, montadoras cogitam trazer de volta a produção de modelos de entrada, os famosos “carros populares”.
Carros populares, também conhecidos como carros de entrada, poderão voltar as fábricas, visto que os carros novos, com maior segurança e tecnologia, muitas vezes não cabem no bolso dos brasileiros.
Montadoras, concessionárias, empresas de autopeças e outras da área automobilística cogitam, junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), gerido por Geraldo Alckmin, trazer de volta os carros populares.
Esse retorno se justifica porque o poder aquisitivo, o crédito restrito, as altas taxas de juros e alto custo dos novos modelos fizeram com que o mercado de modelos novos se estagnasse.
Esse nicho de carros tecnológicos e inovadores possui, sim, seus consumidores, no entanto, esses estão em menor número entre todos os consumidores.
José Andreta Júnior, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), comenta que, se o setor não tiver escala, não possui rentabilidade e, dessa forma, irá precisar iniciar demissões dentro do setor automobilístico.
Um estudo foi feito pela consultoria S&P Global, e os resultados são de que, atualmente, as montadoras operam com, praticamente, 40% de ociosidade.
Junto a divulgação do balanço do trimestre, Andreta comenta que o crescimento do setor tem de vir de baixo para cima e atingir o consumidor que, hoje, não consegue mais comprar carro zero.
Segundo ele, a Fenabrave possui um banco de dados que poderá ser colocado a disposição do Governo, de forma que seja possível retornar a produção de carros mais baratos no Brasil.
No mercado automobilístico atual, apenas dois veículos novos podem ser considerados de entrada, e esses são o Renault Kwid, que custa R$ 68,2 mil, e também o Fiat Mobi, com o valor de R$ 69 mil.
O presidente na América do Sul da Stellantis, que é a dona da Fiat, da Jeep, da Peugeot e também da Citroën, Antonio Filosa, também demonstra interesse na volta de carros populares.
No entanto, ele comenta que, primeiro, deve-se definir o conceito de carro popular. Para Filosa, esse é um carro pequeno, com menos equipamentos, mas que ainda garante a segurança.
Filosa acredita que, para baratear os veículos, deve haver redução de impostos, baratear o crédito e definir quais são os itens essenciais de segurança.
Essa discussão para o retorno de carros de preços mais baixos acontece em um momento em que as montadoras têm de dar férias coletivas aos seus funcionários, pois não há demanda de produção.

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