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Sabesp cogita ampliar base de atendimento em SP

Companhia atua em saneamento.

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Sabesp (SBSP3) isenção de conta para famílias de baixa renda

A Sabesp (SBSP3) está interessada em expandir sua base de atendimento no estado de São Paulo, onde já opera em cerca de 380 cidades. No entanto, fora do estado, a companhia deve priorizar os altos investimentos necessários para cumprir os compromissos de universalização que assumiu com sua privatização recente, segundo Carlos Augusto Piani, novo presidente-executivo da empresa.

Durante uma conferência com analistas, Piani reforçou que a empresa está aberta a avaliar oportunidades no estado. Quando questionado sobre potenciais leilões de ativos fora de São Paulo, ele ressaltou que a participação dependerá de uma relação “risco/retorno” favorável que justifique a proposta ao conselho de administração. “Nosso cenário base, porém, é avançar na universalização dos serviços em São Paulo”, afirmou, apontando que a meta é investir mais de R$ 60 bilhões até 2029.

Recentemente, a Sabesp anunciou o cancelamento de projeções de investimentos que previam desembolsos de R$ 47,4 bilhões entre 2024 e 2028, destinados a ampliar ligações de água e esgoto e a melhorar os sistemas. Segundo o diretor financeiro, Daniel Szlak, essas projeções foram definidas antes da privatização e estão sendo revisadas pela nova gestão.

Sabesp (SBSP3)

A companhia registrou um lucro líquido de R$ 6,1 bilhões no terceiro trimestre, um aumento expressivo de 622% em comparação ao mesmo período do ano passado. Ao excluir efeitos não recorrentes e a margem de construção, o lucro líquido ajustado da empresa paulista de saneamento foi de R$ 1,17 bilhão no trimestre.

O Ebitda ajustado, desconsiderando a margem de construção, chegou a R$ 10,6 bilhões no trimestre, representando um aumento de 344% em relação ao ano anterior. Sem efeitos pontuais, o Ebitda ajustado totalizou R$ 2,8 bilhões.

Com a conclusão de sua privatização e a assinatura do contrato com a URAE-1 em julho deste ano, a Sabesp adotou um novo modelo para separar seus ativos de concessão entre itens intangíveis e financeiros. Esse modelo impactou a receita bruta do período em R$ 8,82 bilhões, conforme destacado pela companhia em seu relatório.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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