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Agronegócio

Safra de 2023 já supera em 13,9% à do ano passado, aponta IBGE

Acréscimo anual soma 36,5 milhões de toneladas, totalizando 299,7 milhões de toneladas

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De acordo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) mais recente, a estimativa da safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2023 aumentou 0,5% em relação à previsão anterior, acrescentando 1,6 milhão de toneladas, de um total de 299,7 milhões de toneladas. Tal montante já supera em 13,9% (36,5 milhões de toneladas adicionais) a safra do ano passado, de 263,2 milhões de toneladas, divulgou, nesta quinta-feira (13), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na edição deste ano, os maiores destaques couberam às produções recordes de soja e milho.  Também positivo foi o desempenho da área a ser colhida, que deve atingir 76,1 milhões de hectares ou 3,9% maior que à do ano passado, com crescimento de 2,9 milhões de hectares.

Segundo o gerente do LSPA, Carlos Barradas, “o clima está bom na maioria das Unidades da Federação produtoras, assim como os preços, o que leva o produtor a ampliar a área plantada. Na primeira safra, ele aumenta a produção da soja; na segunda, a do milho. Essa é a segunda maior estimativa e recorde da série histórica. A produção de milho e de soja também são recordes. Mas tivemos um declínio de 1,8% na estimativa de produção do arroz devido a problemas climáticos no Rio Grande do Sul. Também houve declínio na produção de soja e milho no estado, mas que foi compensado pelo aumento da produção no Mato Grosso e no Paraná”.

Igualmente favorável foi o aumento de 13% na estimativa de produção de trigo, com a contribuição do Paraná que, ao lado, do Rio Grande do Sul, estão entre os principais produtores do cereal. “Devido à guerra entre a Rússia e a Ucrânia, dois grandes produtores, está havendo oportunidades para o aumento da produção e das exportações do trigo brasileiro. O Paraná aumentou em 33,2% a estimativa da produção do trigo, devido a um aumento de 14,1% na área e de 16,8% na produtividade”, avalia Barradas.

Ante fevereiro último, avançaram as estimativas de produção das seguintes culturas:  trigo (13,0%), da cevada (11,7%), do café canephora (2,9%), do tomate (2,4%), da soja (1,5%), do algodão herbáceo (em caroço) (1,4%), do feijão 1ª safra (0,3%) e da aveia (0,1%).

Em contrapartida, houve recuo para as safras do milho 1ª safra (-2,8%), do fumo (-1,8%), do arroz em casca (-1,8%), do feijão 2ª safra (-1,3%), do milho 2ª safra (-0,9%), da uva (-0,7%), do café arábica (-0,3%) e do feijão 3ª safra (-0,1%).

Levando em conta o ranking da produção nacional por estados, a liderança coube ao Mato Grosso, com participação de 30,9%, seguido pelo Paraná (15,7%), Rio Grande do Sul (10,2%), Goiás (9,3%), Mato Grosso do Sul (8,2%) e Minas Gerais (5,9%). Juntos, estes respondem por 80,2% do total. Entre as regiões, as participações são as seguintes: Centro-Oeste (48,7%), Sul (28,1%), Sudeste (9,4%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,1%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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