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Economia

Salário mínimo 2022 bate recorde e valor será o maior dos últimos anos

Piso nacional serve de referência para cerca de 50 milhões de pessoas. Desse quantitativo, 24 milhões recebem algum tipo de benefício pelo INSS.

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Salário mínimo 2022

Todos os anos, o salário mínimo passa por reajustes com base nos índices inflacionários do país. Recentemente, uma nova projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – responsável por medir a inflação – prevê uma correção do piso nacional para um valor nunca visto antes.

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Conforme divulgado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, o INPC subiu de 9,1% para 10,4%. Dessa forma, se não houver mudanças, o salário mínimo 2022 pode saltar dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.210,44.

A quantia é R$ 41,44 maior em comparação à previsão oficial do governo, divulgada em agosto, para o salário mínimo 2022, que era de R$ 1.169.

Atualmente, o piso nacional serve de referência para cerca de 50 milhões de pessoas. Desse quantitativo, 24 milhões recebem algum tipo de benefício pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a exemplo, aposentadorias, auxílios e pensões.

Reajuste será o maior dos últimos seis anos

A previsão do salário mínimo 2022 a R$ 1.210,44, se concretizada, será a maior dos últimos seis anos. Isso porque em 2016 o piso nacional sofreu um reajuste de 11,6%. Veja uma linha histórica a seguir:

  • 2016: R$ 880 (Reajuste de 11,6%);
  • 2017: R$ 937 (Reajuste de 6,48%);
  • 2018: R$ 954 (Reajuste de 1,8%);
  • 2019: R$ 998 (Reajuste de 4,6%);
  • 2020: R$ 1.045 (Reajuste de 4,7%);
  • 2021: R$ 1.100 (Reajuste de 5,2%);
  • Previsão para 2022: R$ 1.212,44 (Reajuste de 10,04%).

Nas contas públicas, o aumento do salário mínimo tem grande impacto para o governo federal, visto que diversos benefícios sob seu comando, como aqueles pagos pelo INSS, utilizam como base o valor do salário mínimo.

Segundo estimativa divulgada pela equipe econômica, a cada R$ 1 de aumento no salário mínimo são consumidos cerca de R$ 355 milhões no Orçamento. Neste caso, a diferença de R$ 41 proposta na nova projeção pode exigir do governo um espaço fiscal de aproximadamente R$ 14 bilhões.

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