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Economia

Seguro-desemprego, BPC e PIS/Pasep podem chegar a R$ 1.210 em 2022

Nova previsão de reajuste para o salário mínimo impacta diretamente o valor de benefícios previdenciários.

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A partir de 2022, benefícios como seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e abono PIS/Pasep terão mudanças. Considerando que seus valores acompanham o salário mínimo, esses programas passarão a ser calculados com base na quantia de R$ 1.210.

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Segundo a últimas previsões divulgadas pelo Ministério da Economia, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) deve fechar o ano em 10,04%. O indexador mede a inflação para famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos e é usado para calcular o reajuste anual do salário mínimo.

Até o último levantamento, a expectativa era de que o INCP ficasse em 6,2%, o que resultaria em um reajuste dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.169 em 2022. Contudo, o aumento da acelerado inflação nos últimos meses levou a novas previsões.

Vale destacar que a estimativa considera apenas a correção necessária para manter o poder de compra do trabalhador. Desde 2019, o governo federal não oferece ganho real no piso nacional.

Impacto nos benefícios

Sempre que o salário mínimo é corrigido, os valores de benefícios previdenciários também sofrem mudanças. Confira qual será o impacto do novo valor em cada um deles.

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BPC: os segurados recebe o equivalente a um salário mínimo, o que significa que o benefício passará a liberar R$ 1.210 a partir de janeiro do próximo ano, caso o percentual de reajuste seja confirmado.

Seguro-desemprego: o trabalhador recebe entre 3 e 5 parcelas também calculadas sobre o valor de um salário mínimo. Sendo assim, o piso pago a um funcionário demitido sem justa causa em 2022 terá que ser R$ 1.210.

Abono PIS/Pasep: o benefício é pago de forma proporcional aos meses trabalhados pelo profissional, na proporção de 1/12. Esse cálculo é feito sobre o valor do salário mínimo que, se passar para R$ 1.210, resultará em um abono médio de R$ 100 por mês trabalhado.

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