Investimentos
Selic elevada ‘turbina’ captação de fundos de renda fixa em 2021
Taxa básica de juros a 9,25% a.a. determinou maior atratividade de aplicação financeira este ano
Tal como uma ‘gangorra’, a rápida migração de investidores, ‘saltando’ de um investimento para outro pode caracterizar o comportamento do mercado financeiro, no período entre os anos de 2020 e 2021.
Selic fez a diferença – No cerne desse momento vigoroso se destaca a taxa Selic, que no início deste ano não passava de 2% ao ano (a.a.) e hoje beira os 10% ao ano (9,25%).
Ingresso maciço – Em 2020, com a Selic em patamar reduzido, houve o ingresso massivo de investidores Pessoas Físicas no mercado de renda variável, a ponto de a B3 (B3SA3) atingir o número recorde de 4 milhões de contas.
BC entra em ação – Mas quando o Banco Central (BC) decidiu elevar os juros, de forma sistemática, em março deste ano, os investimentos se deslocaram, novamente, para os fundos de renda fixa, que exibem captação recorde, no período de janeiro a novembro de 2021, de R$ 275,3 bilhões – bem superior aos R$ 44 bilhões captados entre os anos de 2006 a 2020.
Campeões de captação – Novamente em primeiro plano, entre as opções de investimento, a renda fixa elegeu seus campeões de captação, todos bancos tradicionais, liderados pelo BB DTVM (Banco do Brasil), seguido da Caixa DTVM, Caixa Vida, vindo depois as privadas Itaú e Previdência e Bradesco Asset (BRAM).
Sem surpresas – “Não houve surpresas, uma vez que estão na linha de frente gestoras dos maiores bancos do país e captam quase por inércia” explica o analista O2 Research, Mario Goulart, ao acrescentar que “os fundos também são mais conservadores e muita gente alocou com essa proposta”.
‘Pegada mais forte’ – Para a categoria de cotistas, a ‘pegada’ mais forte coube a instituições independentes, que possuem ‘perfil mais arrojado’, como é o caso da campeã XP Allocation Asset Management, cujo número de cotistas, passou de 611,4 mil, no início de 2021, para mais de 1 milhão, contabilizados até 15 de dezembro último. A vice-liderança desse mercado ficou com a gestora do Nubank, cujo contingente de cotistas subiu de três para 391,3 mil.
Hashdex é destaque – O destaque entre as instituições independentes coube à Hashdex, gestora de criptoativos, que passou a contar com 104,2 mil cotistas neste ano.
Fundos diversificados – A Vitreo, por sua vez, oferece um leque diversificado de opções, que atua com fundos ligados a diversos mercados (criptos, cannabis e metais), sem contar a novata Carbon Asset.

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