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Será que Alexa, Google e Siri estão ouvindo suas conversas? Descubra a verdade

Amazon, Google e Apple garantem que seus dispositivos só começam a gravar e enviar informações para a nuvem quando ouvem a palavra de ativação. Entenda!

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Nos dias de hoje, é quase impossível não se deparar com alguém usando assistentes de voz como Alexa, Google Assistant ou Siri para fazer coisas simples, como colocar um alarme ou tocar uma música. Mas você já parou para pensar se esses dispositivos estão ouvindo mais do que deveriam?

Esse assunto veio à tona quando María Aperador, uma criminóloga, descobriu áudios gravados pela sua Alexa que não começavam com a palavra-chave “Alexa”. Ela compartilhou sua descoberta nas redes sociais, e o assunto bombou.

O que dizem os fabricantes?

Amazon, Google e Apple garantem que seus dispositivos só começam a gravar e enviar informações para a nuvem quando ouvem a palavra de ativação. Eles até têm indicadores, como luzes ou sons, que mostram quando isso acontece. Mas então, como explicar o que María encontrou?

Um olhar técnico

David Arroyo, um especialista em cibersegurança, explica que, embora esses dispositivos sejam projetados para acionar apenas com a palavra-chave, erros podem acontecer. Isso ocorre porque eles precisam reconhecer essa palavra em diferentes sotaques, volumes e até com barulho de fundo. Por isso, às vezes, podem-se confundir e pensar que ouviram a palavra-chave quando não a ouviram.

As pesquisas falam…

Um estudo na Alemanha mostrou que isso não é tão raro. Eles analisaram vários dispositivos e encontraram mais de 1.000 casos de ativações por engano. Isso significa que, ocasionalmente, esses assistentes podem começar a ouvir e gravar sem a intenção do usuário.

Eles estão sempre de ouvido

Josep Albors, outro especialista em segurança, reforça que esses assistentes estão sempre em modo de escuta. Mas, calma, isso não significa que estão gravando tudo. Eles estão apenas processando o que ouvem para detectar a palavra de ativação. E, segundo a Amazon, tudo isso acontece localmente, no dispositivo, sem enviar seus bate-papos para a nuvem, a menos que você diga “Alexa”, “Ok, Google” ou “Hey, Siri”.

Mas e a privacidade?

A grande questão é sobre nossa privacidade. Se esses dispositivos processam o que dizemos o tempo todo, até que ponto podemos confiar que não estão coletando mais informações do que deveriam? Os especialistas acreditam que não há motivos para pânico, pois não há evidências de uso indevido dessas informações. Além disso, prejudicar a privacidade dos usuários traria consequências econômicas graves para essas empresas.

Portanto, apesar dos incidentes isolados de ativação por engano, é sempre bom estar informado sobre as configurações de privacidade desses dispositivos e usar recursos como o botão de desativação do microfone quando achar necessário.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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