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Finanças

Será que você tem dismorfia financeira? Veja os sinais

Millennials e geração Z enfrentam ansiedade financeira, que é influenciada por um mundo digital e eventos econômicos globais.

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Em um mundo onde as redes sociais e as notícias incessantes moldam percepções, surge um fenômeno preocupante entre os mais jovens: a “dismorfia financeira“. Essa sensação de insegurança em relação ao dinheiro é mais comum entre os millennials e a geração Z, conforme aponta um estudo recente.

Uma pesquisa da Credit Karma revela que cerca de 43% da geração Z e 41% dos Millennials se percebem financeiramente instáveis, mesmo quando os dados reais não justificam tal preocupação. Essa percepção errônea pode influenciar decisões financeiras de forma negativa.

Condicionados por uma realidade de acesso constante a informações, esses jovens enfrentam desafios que não são apenas econômicos, mas também psicológicos. A geração Z, por exemplo, nunca conheceu um mundo sem internet, o que intensifica a exposição a narrativas econômicas alarmistas.

Impacto das influências externas

Redes sociais e notícias 24/7 desempenham um papel crucial na forma como os Millennials e a Geração Z veem suas finanças. Imagens de luxo e abundância, que ganham cada vez mais destaque entre os influenciadores, geram uma comparação constante e irreal com a própria situação financeira.

Essa exposição excessiva contribui para que 45% dos entrevistados fiquem obcecados por alcançar riqueza, mesmo que baseiem suas expectativas em cenários pouco realistas.

Para muitos, essa busca incessante por segurança financeira transforma-se em uma fonte constante de estresse.

Raízes históricas e econômicas

A mentalidade de escassez, conhecida por gerações anteriores, como os *baby boomers*, também influencia essas percepções modernas. Experiências de crises passadas, como a Grande Depressão, moldam formas de pensar e agir em relação ao dinheiro.

Soluções e caminhos para a estabilidade

Reconhecer a dismorfia financeira é um passo inicial importante para começar a resolver o problema.

No entanto, buscar estratégias práticas, como estabelecer metas financeiras claras e mensuráveis, pode ajudar a mitigar essa ansiedade. Além disso, o suporte de um planejador financeiro pode oferecer uma visão objetiva.

Apesar de o fenômeno não ter cura fácil, um distanciamento temporário das redes sociais que alimentam comparações pode ser uma medida útil. Assim, o foco se volta para a realidade financeira individual.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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