SmartFresh: conheça a tática que evita o apodrecimento de maçãs

Você sabia que as maçãs que você consome podem ter sido produzidas há mais de um ano? Apesar de serem vendidas como alimento fresco, de acordo com os estudos do Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), as frutas perdem seus nutrientes e sua atividade antioxidante, simplesmente por serem armazenadas durantes longas estações no frio.

O USDA afirma que, “para retardar as proverbiais areias do tempo, alguns distribuidores de frutas tratam suas caixas de maçã com um composto gasoso, o 1-metilciclopropeno”. Dessa forma, o composto gasoso estende a qualidade pós-armazenamento das frutas, regulando o amadurecimento e evitando que as frutas envelheçam.

Essa tática conhecida como “SmartFresh”, utiliza 1-MCP, baixos níveis de oxigênio e altos níveis de dióxido de carbono, permitindo assim, que a maçã seja armazenada por meses, evitando o apodrecimento, garantindo assim, maior disponibilidade no mercado.

Mas afinal, esse procedimento faz mal à saúde? Segundo os estudos realizados, essa tática é segura e não traz riscos à saúde do consumidor. Entretanto, se você visa adquirir alimentos ricos em antioxidantes, a fruta refrigerada pode não ser uma boa opção. Isso porque, dentro desse intervalo de um ano, o alimento perde polifenóis que atuam no combate ao câncer e na recuperação pós-treino.

Dessa forma, o ideal é consumir maçãs frescas. Você pode adquiri-las com produtores locais e ficar atento entre os meses de dezembro e maios – temporada das maçãs. Além disso, é importante deixar a fruta sempre do lado de fora da geladeira, para que ela não perca seus nutrientes.

Agora que você sabe qual o melhor jeito de consumir as maçãs, que tal aderir essa fruta super nutritiva na sua alimentação?