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Agronegócio

Soja: falta pouco para o março e o maio buscarem os US$ 13,50 em Chicago

As máquinas já estão nos campos brasileiros e aumenta a perda de sustentação dos preços da oleaginosa

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A colheita de Soja no estado do Paraná chega a 75% (23/03)

Se a soja não sofrer uma correção técnica ou compras de bagatela, na segunda (17), que vá segurando as cotações pontualmente, o cenário ficará mais difícil.

Todos os contratos perderam em torno de 20 pontos, ao redor de menos 1,50%, na sexta em Chicago.

Os riscos são os vencimentos de março e maio, referência para o Brasil, irem buscar os US$ 13,50 nos próximos dias, arrastando para baixo os prêmios porto.

Eles estão, respectivamente, a 15 e 21 cents de distância.

O janeiro já raspou, em US$ 13,55, mês no qual já tem colheita lançada no Brasil.

Ainda há cerca de 15 milhões de toneladas de soja velha brasileira para ser entregues internacionalmente e a semeadura 23/24 começou, sem sinais por enquanto de problemas climáticos que pudessem dar uma anulada dos preços de grande oferta que virá.

Se tudo correr bem, 160 milhões de toneladas.

A Argentina está animada em mais que dobrar a severa quebra passada. Fala-se lá em 48 milhões de toneladas.

A safra americana, em baixa de mais de 10 milhões sobre as primeiras projeções, bem ou mal vai saindo – mesmo com estoques menores, segundo o USDA – e vai engordar esse bolo global.

E os chineses, por ora, observam, controlam as aquisições, e vão dar o tom daqui para frente ao modo deles.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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