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Commodities

Soja volta à realidade e já multiplica por 6 a devolução sobre a 2ª; milho cede menos

Commodities em queda pelos fundamentos e sem a China na ponta compradora; pior ainda para a soja

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A soja amplia as baixas na bolsa de Chicago (CBOT) desde que os trabalhos noturnos abriram, às 21 horas de Brasília, na segunda.

Multiplica por seis a devolução dos pequenos ganhos do fechamento de ontem. E a China recolhida pelo feriadão encurta a liquidez.

O milho, que conseguiu uma boa escapada no mesmo pregão, cede um pouco nesta passagem da terça-feira (3).

O reforço do dólar no Brasil na fez efeito para nenhuma das duas commodities.

A soja, por exemplo, sente o drama do plantio brasileiro acelerado no Sul, especialmente no Paraná, e já melhorando as condições em algumas áreas de Goiás e Mato Grosso, após a recente parada pela bolha de calor e seca.

A colheita americana, como reportou o USDA também ontem, está dentro do esperado e acelerando. Alguma umidade está presente, ainda que não abrangente, com implicação sobre o que resta de desenvolvimento nessas regiões.

No caso do milho, os comerciantes absorveram a melhora dos embarques e das inspeções semanais nos EUA, e se atentam também ao progresso de safra idêntico ao da soja nas planícies americanas. Mais a oferta do Brasil ganhando peso.

O petróleo em forte queda, desde ontem, inibe um pouco porque mostra consumo preocupante nos EUA, o que diminui a demanda pela mistura do bicombustível anidro.

Cotações às 8h45 (Brasília):

Soja – novembro menos 13,2 pontos, -1%, US$ 12,63; maio menos 0,90%, US$ 13,15

Milho – dezembro -0,30%, US$ 4,85

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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