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Startup chinesa tenta implantar o live commerce no Brasil

A implementação dessa modalidade pode configurar-se como um diferencial no que refere-se às vendas. Confira aqui como isso irá ocorrer.

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A Mobocity é uma startup criada por dois chineses, Yan Di e Zhang Zhen, que são, respectivamente, ex-funcionário da AliExpress e fundador da Influu. A empresa está tentando potencializar um fenômeno aqui no Brasil que é muito comum na China: o live commerce.

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Dessa forma, no Brasil, esse fenômeno é mais conhecido pelo seu formato televisivo, mas na internet ainda não caiu nas graças do público. O live commerce consiste em abrir uma live em uma rede social, dar descontos exclusivos em produtos selecionados e ainda permitir a interação com os seguidores.

“Queremos que a Mobocity seja o maior potencializador de lives do mundo. Esperamos ser o melhor em nosso ramo de atuação”, comentou Yan Di, que é CEO da companhia, ao Estadão. Este tipo de venda faz o maior sucesso na China, e chega a movimentar bilhões de dólares todos os anos. Para emplacar o conceito por aqui, a empresa tem utilizado uma tecnologia própria que tem algoritmo de medição em tempo real, hub para transmissão, sendo uma  ferramenta de combinação entre marcas.

A companhia já conta com 57 funcionários  e pretende expandir para 100 até o final deste ano, visando atingir  uma receita de R$ 15 milhões. Além disso, o maior desafio continua sendo relacionado às redes sociais, que não oferecem recursos para as lives commerce, como um sistema de vendas. “No live commerce de verdade, o usuário monta o carrinho enquanto assiste ao vídeo, sem pular para outro aplicativo. Isso aumenta a taxa de conversão. Do contrário, a marca perde o usuário e a experiência de compra”, comenta Yan.

Além disso, a expectativa do CEO é que o cenário melhore com a chegada do TikTok Shopping ao Brasil. O aplicativo está em testes na China, mas permitirá que os usuários integrem um catálogo de produtos às lives. Segundo Yan, é questão de tempo até a ferramenta chegar ao país.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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