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Startups pretendem superar o problema e o preconceito contra CEP

No Brasil, existe um grande problema atrelado ao CEP dos bairros que ficam localizados nas favelas. Entenda essa questão!

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Sem sombra de dúvidas, somente quem mora em alguma favela sabe o quão difícil é receber uma encomenda pelos Correios, por exemplo, devido à grande dificuldade de entrega das mercadorias, além do preconceito que gira em torno das entregas feitas nestes espaços.

De fato, para milhões de brasileiros que residem nas favelas, receber sua encomenda na porta de casa é um milagre que quase nunca acontece. Na realidade, o CEP, quando existe nesses locais, pode até gerar um valor absurdo de frete ou até mesmo ser barrado antes de sair do depósito para a entrega.

Leia mais: Veja como rastrear a sua encomenda que está vindo pelos correios pelo celular

No Brasil, as favelas abrigam cerca de 17 milhões de pessoas, que chegam a movimentar aproximadamente 124 bilhões de reais por ano, sendo que metade desse montante está atrelado às compras online.

No entanto, 39% desses cidadãos reclamam que é muito difícil receber suas encomendas na porta de casa, conforme demonstra um levantamento que foi feito pelo Data Favela.

Todavia, visando combater essa questão que é tão pertinente, existem algumas organizações não governamentais que estão atuando diretamente no combate a essa segregação espacial e econômica, sendo essas:

Favela Brasil Xpress, Favela LLog, naPorta e Sem concorrência no last mile. Essas organizações, durante a pandemia, conseguiram driblar o sistema de CEP no intuito de fazer as doações que foram feitas chegarem a seus destinos.

Além disso, as empresas vem investindo fortemente em tecnologia de ponta para desenvolver meios de fazer as encomendas chegarem nesses locais pelos meios tradicionais. Um exemplo disso é da própria naPorta, que relatou estar desenvolvendo uma ferramenta de georreferenciamento aprimorada.

Queremos suplementar o plus code do Google, criando um padrão de geolocalização digital que sirva tanto para favelas horizontais, como as paulistas, como para favelas verticais do Rio de Janeiro”, diz.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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