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Streaming: gigantes unem forças frente a novas regras

Disney, Netflix, Paramount, entre outras se uniram para reagir às tentativas de acirrar as regras e tributações do serviço nos Estados Unidos.

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Diante da possibilidade de novas regulamentações dos serviços de streaming, nos Estados Unidos, plataformas como Netflix e Disney se juntaram e formaram a Streaming Innovation Alliance (SIA), que é um grupo comercial para lidar com as investidas do governo norte-americano.

Os reguladores do país estão em busca de um jeito de tratar as mudanças no mercado do entretenimento, que vive hoje um aumento de criadores de conteúdo em plataformas sociais. Embora eles também ofereçam uma forma de streaming, as grandes empresas do setor não querem ser associadas a esse tipo de produção.

Além da Netflix e da Disney, outras “grandonas” do mercado também fazer parte da SIA, como: Paramount Plus, Max da Warner Bros. Discovery, Peacock, TelevisaUnivision e outros serviços menores, como For Us By Us Network, Vault e AfroLandTV.

Vale citar que outros serviços, como Pluto e Hulu, foram inseridos automaticamente, pois eles pertencem à Paramount e à Disney, respectivamente. Já Apple, Amazon, Roku e Tubi optaram por ficar de fora do grupo, até então.

Formação

A ideia da iniciativa partiu do CEO da Motion Picture Association (MPA), Charles Rivkin. Desde 2019, a Netfix integra a MPA e deixou de fazer parte da Internet Association, que é um grupo com atuação mais ampla e que representa empresas de tecnologia, como Google e Amazon.

Como o foco não era voltado para o streaming, as ações muitas vezes não atendiam aos interesses do setor. Agora, com a criação da SIA, essas empresas poderão ter uma representação mais específica e se envolver mais com aspectos da legislação.

Um dos enfrentamentos, certamente, será a exigência de tributação personalizada, que, para alguns serviços de streaming é algo que poderia afetar os lucros. Hoje existe um esforço no parlamento dos EUA para tributar o streaming como se fossem redes locais. Com a união de forças, o debate deve ser ampliado a partir de agora.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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