Investimentos
Surpreendente reviravolta: poupança supera expectativas e proporciona o maior ganho real em seis anos!
A poupança é o meio de investimento e retenção de capital mais tradicional do país. Apesar de muitos não a considerarem como um investimento, na prática, essa alternativa é o primeiro contato dos brasileiros com aplicações financeiras.
Atualmente, cerca de 67 milhões de pessoas possuem, pelo menos, R$ 100,00 depositados na caderneta, o que é um número bastante expressivo se considerarmos a diversidade de alternativas para investir que podem ser encontradas.
Logo, com o acesso à informação se popularizando pela internet, outras opções de investimentos, como Fundos Imobiliários, Ações e Criptomoedas, ganharam muito destaque, fazendo com que a poupança fosse um tanto quanto esquecida e relegada ao ostracismo.
No entanto, a aplicação de renda fixa surpreendeu a todos, apresentando rendimentos de mais de 5% acima da inflação, algo que não ocorria desde 2017. De acordo com informações do site InfoMoney, a modalidade rendeu 5,22%, proporcionando um bom ganho de poder de compra para aqueles que tinham dinheiro guardado.
Qual é a razão por trás dessa alta repentina nos rendimentos?
Existem diversos fatores que contribuíram para a poupança apresentar esses dividendos elevados. Um deles é a alta da taxa Selic, que ainda se encontra em 13,75%. Vale lembrar que a remuneração da caderneta equivale a 70% dos juros definidos pelo Banco Central, quando a taxa Selic é superior a 8,5% ao ano.
Além disso, há um pequeno acréscimo oriundo da TR (Taxa Referencial), cujo valor é definido pelos juros provenientes de operações financeiras, acumulando 2,12% em um período de um ano (12 meses).
No entanto, espera-se que a Selic comece a diminuir a partir do mês de agosto, devido às pressões de setores governamentais e privados, que alegam estar sendo prejudicados pela cotação atual. Essa redução deve ser modesta, em torno de 0,25 pontos percentuais, mas já impactará a rentabilidade da poupança.
Além disso, é importante considerar que a inflação acumulada no último ano deve começar a aumentar nos próximos meses. Isso ocorrerá porque a base de comparação é um período de deflação do ano anterior, quando uma legislação federal retirou alguns tributos importantes que incidem sobre energia, combustíveis e telecomunicações.
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