Tecnologia a serviço do pagamento: Itaú testa novo método inovador

Já imaginou fazer pagamentos via Pix sem ter internet? Essa é a ideia do Itaú, que deu início aos testes de uma maneira de realizar esse tipo de transação através da aproximação de um aparelho celular previamente habilitado pelo cliente.

Caso a nova tecnologia funcione, aproximadamente 20% da população brasileira poderá se beneficiar do Pix off-line, já que essa é a porcentagem de pessoas que enfrentam problemas de conexão em seus aparelhos celulares, e consequentemente sofrem para realizar pagamentos desse tipo.

No evento Lift Day, organizado pelo Banco Central na última terça-feira (25), a coordenadora de Relações e Inovações Regulatórias do Itaú, Bianca de Oliveira Santos, disse o seguinte sobre a nova ferramenta em testes:

“Nosso objetivo é alavancar o uso do Pix através do NFC e garantir mais alcance através de pagamento off-line para novos públicos ou determinadas regiões.“

Assim, um cliente da instituição financeira poderia efetuar pagamentos simplesmente aproximando o celular do terminal de pagamento, inclusive nos casos em que não haja conexão com a internet. Até o momento, não há previsão para a implementação da novidade.

O que é NFC e como funcionará o Pix off-line do Itaú?

Se você nunca ouviu falar e não entende o que é NFC, está no mesmo lugar que incontáveis pessoas que não conhecem essa tecnologia — que até hoje ainda é muito pouco aproveitada, considerando o que ela pode proporcionar.

A sigla significa Near Field Communication (Comunicação por Campo de Proximidade), tratando-se uma tecnologia que permite realizar pagamentos à distância, como pretende o Itaú com a sua nova ferramenta aos clientes.

No entanto, mesmo que o cliente não tenha acesso à internet, o recebedor precisará ter algum dispositivo conectado à rede. Dito isso, em tese, o procedimento se dará da seguinte maneira:

• pelo aplicativo do banco, o cliente seleciona a opção para o pagamento, mesmo sem conexão à internet;
• depois, basta encostar no celular do recebedor e autenticar a operação com a senha ou biometria.

Já nos casos em que o recebedor não tenha um celular com a tecnologia NFC, o pagador poderia criar um QR Code off-line e concluir a transação a partir do momento que o destinatário ler o código e receber o pagamento.