Terremotos: o que são, como ocorrem e se o Brasil está em perigo? Descubra agora

Você já passou por uma situação de terremoto? Se sim, provavelmente não foi no Brasil. Isso porque esse tipo de fenômeno não costuma acontecer aqui, assim como diversos fenômenos naturais que são relativamente comuns em outros países.

Isso leva a uma dúvida em grande parte da população: Há chances de acontecer terremotos aqui no país? Nós vamos te contar, mas antes você precisa entender como funciona o terremoto.

O que ocasiona o terremoto é uma grande energia acumulada na terra, que acaba gerando um abalo sísmico, resultando em tremores na superfície. Esses tremores podem ser classificados em uma escala de 0 a 10 graus de intensidade, a chamada Escala Richter.

Mas existem alguns acontecimentos que costumam causar os terremotos, de acordo com os especialistas. São eles: desabamentos, vulcanismo e tectonismo. Os que apresentam menores intensidade, geralmente são aqueles decorrentes de desabamento.

Terremotos causados por vulcanismo e tectonismo são mais fortes, e sua escala depende da intensidade do fenômeno. A diferença é que o causado por vulcanismo costuma ser previsto, o que permite diminuir os danos, já os causados por tectonismo raramente conseguem ser previstos.

O último é causado pelo choque de duas placas tectônicas, que é o que forma a crosta terrestre. Recentemente, um terremoto decorrente desse choque aconteceu na Turquia, marcando 7,5 na Escala Richter.

Agora, quanto ao Brasil, há sim terremotos por aqui, mas felizmente todos que acontecem são de menores intensidades. Isso porque aqui não existem vulcões, e o país se localiza bem no centro de uma placa tectônica, a Sul-Americana.

Dessa forma, quando o país recebe algum tremor, ele chega de forma muito fraca, sendo raramente perceptível. As regiões mais atingidas por esses tremores, e que inclusive já apresentaram queda de móveis, são as do Ceará e o Rio Grande do Norte.

Essa é a região mais propensa a receber tremores, pois há uma pressão maior devido a sua localização na placa, que acaba ficando mais sensível. Além do mais, em caso de choque, provavelmente algum tremor será sentido por aqui.

No último dia 6, houve um terremoto no Rio Grande do Norte, marcando poucos graus na escala. Na verdade, oito abalos sistêmicos foram registrados no estado, mas todos de baixa intensidade. O maior grau já registrado aqui foi de 3,7.