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Economia

Tesouro revisa PAF e diz que dívida pública vai terminar o ano em até R$ 4,9 tri

Secretaria também prevê redução no prazo médio da dívida pública para 3,5 a 3,8 anos.

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O Tesouro anunciou nesta sexta-feira que estima que dívida pública federal do Brasil deverá terminar o ano entre 4,6 trilhões de reais e 4,9 trilhões de reais, margem revisada no Plano Anual de Financiamento (PAF), depois de 4,5 trilhões a 4,75 trilhões de reais registrados na projeção anterior.

O órgão também prevê que o prazo médio da dívida pública passará para 3,5 a 3,8 anos, redução frente a faixa de 3,9 a 4,1 anos anterior. O estoque de dívida com vencimento em 12 meses também foi alterado para 24% a 28%, ante a 20% a 23% de antes.

O Tesouro também revisou as bandas esperadas no ano para dois tipos de títulos. Para os prefixados, a estimativa é que respondam por 30% a 34% da dívida pública federal, mais que os 27% a 31% de antes. Para os papéis flutuantes, atrelados à Selic (LFTs), a participação foi reduzida a 36% a 40%, contra 40% a 44% anteriores.

O Tesouro falou sobre o impacto do coronavírus. “O inevitável aumento da necessidade de financiamento do governo federal … representa o principal impacto para a dívida pública federal, em um ano marcado pela pandemia da Covid-19 e seus efeitos na economia brasileira”.

“A estratégia de financiamento do PAF, assim, se ajusta para comportar espaço para maior volume de emissões totais, levando ao deslocamento para cima dos limites indicativos para o estoque da dívida”, afirmou.

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