Trabalhadores podem ganhar até R$ 10 mil; confira como conseguir!

Para quem trabalhou de carteira assinada a partir de 1999, ATENÇÃO! Revisão do FGTS pode gerar a bolada em dinheiro!

Ação, que está correndo na justiça, pode gerar grande lucro aos trabalhadores que tem direito ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A justificativa para o processo pode ser explicada por uma inconstitucionalidade na Taxa Referencial (TR), que foi utilizada para fins de correção.

A Taxa Referencial, quando foi implementada em 1999, não acompanha as atualizações inflacionárias do Brasil, o que significa diretamente que os juros não estão correndo como deveria ser, prejudicando o ganho financeiro dos trabalhadores, o que também significa que o FGTS não é atualizado da forma correta.

A Revisão do FGTS vai considerar todas as perdas no rendimento financeiro da TR e a proposta tem sido, até o momento, que haja uma substituição para uma outra taxa que seja capaz de acompanhar todas as variações da inflação com o decorrer dos anos.

Dois marcadores foram indicados para substituir a Taxa Referencial: INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Caso haja a aprovação da troca dos marcadores, quem trabalhou de carteira assinada de 1999 até hoje pode ser totalmente beneficiado pela ação.

Trabalhadores formais podem sair ganhando

A boa notícia é que os ganhos da revisão não podem variar conforme o tempo trabalhado e com o salário que o trabalhador recebeu na carteira. Segundo o cálculo base realizado pela LOIT FGTS, a média do valor pago poderá ser de R$ 10 mil, com a chance de ser ainda maior dependendo do caso.

Pesquisas concluíram que cerca de 100 milhões de trabalhadores poderão ter acesso à revisão. No entanto, o STF (Supremo Tribunal Federal) ainda não deferiu a iniciativa.

Quem poderá ter acesso a revisão do FGTS?

Caso haja a aprovação da proposta, os trabalhadores ativos desde 1999, será repassado o valor da atualização dos valores resgatados para estas pessoas:

• Trabalhadores rurais;
• Trabalhadores urbanos;
• Trabalhadores temporários;
• Trabalhadores avulsos;
• Trabalhadores intermitentes (Lei n° 13.467/2017, Reforma Trabalhista);
• Atletas profissionais;
• Empregado do lar;
• Safreiros.

Se o projeto for aprovado, a Caixa Econômica Federal ficará responsável pelo repasse aos trabalhadores, valendo cerca de R$ 300 bilhões. A revisão será feita por uma ação judicial e o trabalhador vai precisar procurar o auxílio de um advogado especializado na área.