MEI
Trabalhar como autônomo sem CNPJ pode custar mais caro do que você imagina
Muitos autônomos acreditam que não ter CNPJ evita impostos, mas a realidade pode ser bem diferente. Entenda por quê.
Ser autônomo traz liberdade, mas pode esconder armadilhas financeiras. Sem registro formal, muitos profissionais acabam pagando mais impostos do que imaginam. A ausência de um CNPJ pode significar a perda de benefícios fiscais e um impacto direto no bolso.
Além disso, trabalhar sem regularização aumenta o risco de multas e dificuldades para comprovar renda. Isso pode afetar desde a declaração do Imposto de Renda até a obtenção de crédito.
Nesse cenário, entender os impactos da informalidade é essencial para manter a saúde financeira.
Impostos mais pesados para informais
Profissionais sem CNPJ pagam o Imposto de Renda como pessoa física, podendo chegar a uma alíquota de 27,5%. Já um Microempreendedor Individual (MEI), por exemplo, arca apenas com um valor fixo mensal, o que reduz consideravelmente a carga tributária.
Além do IR, trabalhadores informais não têm acesso ao Simples Nacional, um regime tributário que simplifica e reduz impostos. Isso significa que toda a tributação recai sobre o faturamento bruto, sem direito a deduções de despesas operacionais.
Outro ponto importante é a previdência. Sem contribuição formal ao INSS, os autônomos precisam pagar o carnê como contribuinte individual, o que pode sair mais caro do que as alíquotas aplicadas a um MEI ou microempresa.
Dificuldade na comprovação de renda
Sem CNPJ, um autônomo pode enfrentar obstáculos na hora de solicitar crédito. Bancos e instituições financeiras costumam exigir notas fiscais ou declaração de faturamento, algo inviável para quem não está formalizado.
Isso também se aplica a financiamentos imobiliários e outras transações que dependem de comprovação de renda. Um trabalhador sem registro pode até ter ganhos elevados, mas, sem documentação oficial, seu poder de compra fica comprometido.
A falta de formalização também dificulta a emissão de recibos para os clientes, tornando o trabalho menos profissional. Em alguns casos, empresas só contratam prestadores de serviço que possam emitir nota fiscal, o que reduz as oportunidades.
Segurança jurídica e benefícios previdenciários
A formalização como MEI ou microempresa não só reduz impostos, mas também garante benefícios previdenciários, como aposentadoria e auxílio-doença. Um profissional informal, por outro lado, não tem acesso a esses direitos.
Além disso, sem registro oficial, o autônomo fica mais vulnerável a disputas contratuais. Em casos de inadimplência, sem nota fiscal ou contrato formal, cobrar judicialmente um cliente pode ser um desafio.
Por fim, estar regularizado permite crescer no mercado sem preocupações legais. Com a formalização, o profissional amplia suas possibilidades de atuação, garantindo mais estabilidade financeira e evitando surpresas desagradáveis com a Receita Federal.
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