Mundo
Trump retira autorização de segurança de ex-presidente e anuncia deportação em massa
Decisão foi oficializada por meio de um memorando.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu mais um passo em sua cruzada contra adversários políticos e políticas migratórias de administrações anteriores. Na sexta-feira (21), o governo americano anunciou a retirada das autorizações de segurança da ex-vice-presidente Kamala Harris e da ex-secretária de Estado Hillary Clinton, além de outras figuras proeminentes, como o secretário de Estado Anthony Blinken, a ex-deputada Liz Cheney, o promotor Alvin Bragg e a ex-conselheira Fiona Hill.
A decisão foi oficializada por meio de um memorando divulgado pela Casa Branca, no qual Trump justificou a medida alegando que não é mais do interesse nacional que essas pessoas tenham acesso a informações classificadas. Entre os direitos revogados estão o recebimento de briefings confidenciais, como o Briefing Diário do Presidente, e o acesso a dados sigilosos em poder de qualquer membro da Comunidade de Inteligência.
Embora a medida não tenha impacto direto nas atividades cotidianas dos envolvidos, ela reforça a continuidade de uma série de ações de caráter retaliatório adotadas por Trump contra seus rivais políticos. Em fevereiro, o presidente já havia tomado decisão semelhante ao retirar o acesso a informações confidenciais do ex-presidente Joe Biden, justificando que o próprio Biden havia feito o mesmo com ele após o término de seu primeiro mandato.
Deportação em massa de imigrantes
Além das retaliações políticas, Trump também prepara um novo movimento de endurecimento contra imigrantes. Na sexta-feira, o governo anunciou a revogação do status legal temporário de aproximadamente 530 mil cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos que vivem nos Estados Unidos sob um programa de asilo criado durante o governo Biden. A medida entrará em vigor no dia 24 de abril e deve se tornar a maior deportação conjunta desde o início da gestão atual.
O programa de asilo havia sido lançado em 2022 para cidadãos venezuelanos e foi ampliado no ano seguinte para incluir cubanos, haitianos e nicaraguenses, oferecendo um visto de residência temporária de dois anos, com a possibilidade de renovação. Os imigrantes beneficiados contavam com patrocinadores americanos que apoiavam sua estadia legal no país.
No entanto, Trump considera que o programa excedeu os limites legais e ordenou seu encerramento por meio de um decreto assinado em 20 de janeiro. A decisão de deportar esses imigrantes representa mais um capítulo da política de endurecimento contra estrangeiros, que tem marcado a gestão republicana.
Além disso, Trump estuda revogar o status de garantia condicional de cerca de 240 mil ucranianos que se refugiaram nos Estados Unidos após o início da guerra contra a Rússia, afirmando que uma decisão será tomada “muito em breve”.
A medida gerou forte reação de grupos de defesa dos direitos dos imigrantes e promete enfrentar resistência nos tribunais, enquanto Trump reafirma seu compromisso com uma política migratória rígida e com o fortalecimento da segurança nacional.
(Com Agências Internacionais).

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