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Tupy reverte lucro e registra prejuízo de R$ 12 mi no 1TRI25
Companhia tem sede em Joinville.
A Tupy (TUPY3), multinacional brasileira especializada em componentes estruturais para veículos e máquinas, fechou o primeiro trimestre de 2025 com prejuízo líquido de R$ 12 milhões. O resultado representa uma reversão frente ao lucro de R$ 112 milhões obtido no mesmo período do ano anterior e foi fortemente impactado por efeitos cambiais negativos e pela valorização do peso mexicano.
Segundo a companhia, os efeitos do câmbio representaram perdas de R$ 62 milhões no trimestre. Além disso, a valorização da moeda mexicana frente ao real aumentou a base tributária da Tupy em R$ 33 milhões, pressionando ainda mais o resultado financeiro.
A receita líquida da Tupy somou R$ 2,5 bilhões entre janeiro e março, recuo de 4% em relação ao primeiro trimestre de 2024. A queda é atribuída à redução dos volumes físicos de vendas, especialmente nos mercados norte-americano e europeu, com destaque para o segmento de veículos comerciais leves e pesados. Por outro lado, a desvalorização do real frente ao dólar e o crescimento em áreas como Distribuição e Energia & Descarbonização ajudaram a compensar parcialmente o cenário adverso.
Tupy (TUPY3): 1TRI25
O Ebitda ajustado foi de R$ 247 milhões no período, com retração de 20% na comparação anual. A margem Ebitda caiu de 12% para 10%. De acordo com a Tupy, a queda reflete a menor diluição de custos fixos diante da redução de volumes de produção e vendas. Além disso, o trimestre de 2024 contou com receitas extraordinárias, como R$ 26 milhões em indenizações por sinistro no México, o que torna a base de comparação menos favorável.
A geração de caixa operacional foi de R$ 68 milhões, impulsionada por iniciativas de gestão de capital de giro e pelo desempenho da subsidiária MWM. O ciclo de conversão de caixa foi reduzido em quatro dias em relação ao quarto trimestre de 2024.
O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) totalizou R$ 2,1 bilhões, com queda de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, a margem bruta foi pressionada, caindo para 15%, diante da menor escala de produção.
O resultado financeiro líquido apresentou uma despesa de R$ 103 milhões, ante R$ 52 milhões um ano antes. Já os investimentos em ativos imobilizados e intangíveis somaram R$ 62 milhões, redução de 15% em relação ao 1T24.

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