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Um dia após o ‘tombo’ de 2% no IBC-Br, Monitor do PIB, da FGV, ‘despenca’ 3%
Indicador da Fundação confirma retração econômica de maio ante abril, apontada, na véspera, pelo Banco Central (BC)
Apenas um dia após o indicador do próprio Banco Central (BC), o IBC-Br, mais conhecido como ‘prévia do PIB’, registrar o ‘tombo’ de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em maio último, ante abril, o monitor do PIB, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), foi além, ao apontar que a atividade econômica do país ‘despencou’ 3%, em igual comparativo. Frente a maio do ano passado, porém, a economia teria avançado 1,8%.
A convergência de dados ocorre porque o Monitor do PIB serve como instrumento para antecipar a tendência do principal índice da economia, com base nas mesmas fontes de dados e metodologia utilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das contas nacionais. A ‘queda livre’ do PIB, apontam analistas e economistas, estaria diretamente associada à política de aperto monetário empreendida pelo BC, que mantém, desde agosto de 2022, até agora, em 13,75% ao ano a taxa básica de juros (Selic).
Segundo a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, “o forte recuo da atividade econômica em maio reflete o fim dos principais meses de colheita da safra de soja. O expressivo crescimento do PIB no primeiro trimestre, sendo influenciado pelo desempenho da colheita de soja, elevou a base de comparação nos primeiros meses do ano e, em maio, com a redução da colheita deste produto, a atividade econômica retraiu”.
Nesse sentido, Juliana acrescenta que “os juros elevados contribuíram para as pequenas quedas nestas atividades, o que ajuda a explicar a dificuldade de a economia crescer de forma mais robusta e menos dependente da agropecuária”.
Em outro foco de análise, apesar de o consumo das famílias ter crescido 2,9% no trimestre móvel concluído em maio, a pesquisa da FGV observa uma tendência de redução do consumo, que se acentuou desde o final de 2022. Dos setores pesquisados, os serviços foram o que mais contribuíram para o declínio da taxa de consumo, uma vez que, enquanto este avançou 7% no trimestre móvel encerrado em maio, em igual período deste ano, o crescimento não passou de 3,2%.
No mesmo comparativo, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – referencial que mede o nível de investimento na economia – apresentou recuo de 0,8% no trimestre móvel terminado em maio. Outro exemplo seria a redução, pelo quinto trimestre móvel consecutivo, do segmento de máquinas e equipamentos.

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