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Veja de que maneira as franquias e marketplaces enfrentaram a crise das Americanas
Escândalo fiscal revelado no dia 11 de janeiro do ano passado causou a derrocada de muitos parceiros.
O polêmico caso do rombo financeiro das Lojas Americanas tomou as manchetes do país quando Sérgio Bial, o CEO da companhia, renunciou ao seu cargo com apenas 10 dias de exercício e os problemas financeiros da varejista foram expostos à grande imprensa.
Segundo os dados, havia um déficit de R$ 20 bilhões nas contas da empresa; porém, pouco depois, revelou-se que o buraco era bem maior do que se pensava, o que causou um verdadeiro “efeito dominó“, levando muitos pequenos e médios negócios que ofereciam serviços para a corporação à ruína.
Seguidamente, a Bolsa de Valores também sentiu os efeitos disso e, para investigar o caso, foi criada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Tamanha desconfiança afastou bancos e clientes, fazendo com que os credores ameaçassem a organização com medidas judiciais.
Assim, para evitar a completa bancarrota, a instituição deu entrada em um pedido de recuperação judicial, de modo a tentar se organizar e contornar a grave crise. A Justiça brasileira aprovou a medida nove dias após o escândalo ter sido revelado e um plano de recuperação foi apresentado no mês de novembro de 2023.
Como se encontram os parceiros das Americanas?
Uma grande gama de pequenos empreendimentos foi seriamente afetada pelo que aconteceu com as Americanas, e, atualmente, diversos processos tramitam na justiça. O Grupo Uni.co, proprietário de franquias como a Puket e Imaginarium, foi posto à venda, e o prazo para o recebimento dos pagamentos pelos vendedores foi reduzido.
Em maio do ano passado, a empresa começou a tentar prospectar compradores interessados em adquirir as redes da franquia em um procedimento chamado de Marketing Sounding. Para tal, a varejista contratou o Citigroup Global Markets Brasil, que deve cuidar de todos os procedimentos necessários.
Apesar das perspectivas animadoras, as sondagens foram suspensas cinco meses depois. A justificativa para isso foi que as propostas recebidas eram muito baixas. Leonardo Coelho, o atual CEO das Americanas, falou durante a apresentação do plano de recuperação judicial que o status atual é de espera.
“Não será venda de liquidação. Venderemos se acharmos a venda certa, no preço certo”, disse o gestor.
Seguidamente, a joint venture que a entidade tinha firmado juntamente com a Vibra Energia, em 2022, visando criar a VEM Conveniência, encerrou-se em agosto de 2023. Logo, a firma contava com 50% do capital social e era responsável por abastecer 350 estabelecimentos da BR Mania e Local.
Quando as primeiras notícias da crise começaram a ser divulgadas, os vendedores atuantes no marketplace da companhia começaram a aumentar seus preços para dificultar as vendas pelo sistema, temendo não receber sua parte.
Por fim, em janeiro do ano passado, as lojas divulgaram uma lista contendo os nomes de seus mais de 7 mil credores. Desse montante, 958 eram micro e pequenas empresas, cujas dívidas da Americanas somavam cerca de R$ 109,4 milhões. A maior pendência era com a Ingram, uma distribuidora de tecnologia que deveria receber R$ 26 milhões.
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