Veja dicas para usar o seu cartão de crédito de forma consciente

Com a chegada da era dos bancos digitais, ficou cada vez mais fácil e simples de se obter um cartão de crédito, inclusive com um limite razoavelmente alto dentro da realidade dos brasileiros. Com o processo sendo todo on-line e sem a necessidade de comprovar renda, o número de pessoas endividadas por não conseguir pagar a fatura fica cada vez maior, incluindo pessoas mais jovens, de 18 a 24 anos, estão com o nome sujo.

Em agosto, atingimos 79% de famílias brasileiras endividadas, informa a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) considera, para esse indicador, cartão de crédito, dívidas a vencer no cheque pré-datado,  empréstimo pessoal, carnê de loja, cheque especial, crédito consignado e prestação de carro e de casa.

Segundo a pesquisa, o cartão de crédito segue sendo a maior modalidade de endividamento das famílias brasileiras, com 85,3% em agosto, mesma proporção de julho, porém 3,5% abaixo do que foi registrado em abril, que é desde quando esse percentual vem caindo.

O uso de cartões e carnês de lojistas aumentou bastante nos últimos meses, visto que o acesso a eles também é facilitado, quase da mesa forma que o acesso aos cartões de bancos digitais. Desde o início de maio, o endividamento nos carnês subiu 1,8%, chegando à marca de 19,8%.

Visando evitar a inadimplência, especialistas da Serasa orientam os usuários de cartões de crédito a organizarem todos os seus gastos, controlar melhor seu dinheiro e priorizar o uso do cartão de crédito para situações de emergência.

Os especialistas orientam também a ter cuidado com o número de cartões de crédito, já que não existe um número limite ou ideal de cartões para possuir. O importante é saber usar os cartões para melhorar a gestão da vida financeira.

Optar pelos cartões sem anuidade é sempre uma boa alternativa, assim como cuidar a data de vencimento das faturas para pagar sempre em dia, ter uma boa credibilidade no mercado financeiro, conseguir juros melhores e obter parcelamentos mais longos, para o dinheiro não ficar tão escasso e passar por apertos desnecessários.

Use a regra 50/30/20 para dividir suas dívidas: 50% para gastos essenciais (aluguel, compras no mercado, água, luz), 30% para gastos variáveis (lazer, roupas) e 20% para reserva de emergência.

Você pode também aproveitar o recebimento de renda extra, como, por exemplo, o Saque Emergencial do FGTS ou o 13º, para quitar suas dívidas, e fique sempre bem informado sobre a situação do seu CPF, para que, caso você esteja com o nome sujo, utilizar serviços como o Serasa Limpa Nome para quitar suas dívidas com descontos de até 90%.