Veja quanto custa, em média, sair da casa dos pais no Brasil

Morar sozinho pela primeira vez é um marco importante na vida de muitos brasileiros. Seja pela busca de independência ou pela necessidade de estar mais perto do trabalho, essa transição exige planejamento — especialmente quando o assunto é dinheiro.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), quase 12 milhões de imóveis no Brasil estavam ocupados por apenas uma pessoa em 2022. Isso representa 15,9% do total de domicílios no país. Apesar da liberdade, essa decisão vem acompanhada de novos compromissos financeiros. As informações são do MSN.

Quanto custa morar sozinho no Brasil

A principal despesa costuma ser com moradia. Segundo a FipeZap+, o valor médio de aluguel por metro quadrado foi de R$ 38,35 em 2023. Em um imóvel de 45 m², por exemplo, o aluguel mensal gira em torno de R$ 1.725. A esse valor, somam-se gastos com condomínio, que variam por região, mas giram em torno de R$ 200, e custos de internet, que costumam ser de R$ 150 mensais.

A cesta básica também entra nessa conta. Em São Paulo, ela custava R$ 791,82 no ano de 2023, conforme levantamento do Dieese. Para energia elétrica, a média considerada pela Aneel é de R$ 100 mensais. Ou seja, o valor médio necessário para manter a rotina básica gira em torno de R$ 3 mil — sem incluir transporte, lazer ou saúde.

Quando somados os custos com deslocamentos, o total pode aumentar consideravelmente. Segundo o E-investidor, quem opta por transporte público gasta, em média, R$ 264 por mês. Já quem utiliza carro próprio pode enfrentar gastos ainda mais altos, principalmente com combustível e manutenção.

Qual o melhor momento para sair da casa dos pais

Embora o desejo de ter o próprio espaço seja legítimo, o momento ideal para sair de casa depende de fatores práticos. Ter uma reserva de emergência, renda fixa e controle sobre os gastos são pontos fundamentais. Além disso, saber administrar um orçamento com todas as despesas mensais ajuda a evitar imprevistos.

Outro aspecto importante é avaliar a estabilidade emocional e o preparo para lidar com a rotina doméstica. Cozinhar, limpar, lidar com contas e tomar decisões sozinho faz parte da nova etapa. Ter clareza sobre essa mudança de dinâmica é tão essencial quanto garantir a saúde financeira.

Por fim, é importante lembrar que independência não significa pressa. Morar sozinho pode ser uma experiência enriquecedora, desde que feita no tempo certo — com segurança, responsabilidade e organização financeira.

*Com informações de MSN