Economia
Viagens de brasileiros ao exterior terão tributação reduzida pelo governo
Uma Medida Provisória foi editada pelo presidente para que as alíquotas de Imposto de Renda de viagens para o exterior sejam reduzidas.
Uma Medida Provisória (MP) foi editada pelo presidente Jair Bolsonaro para que as alíquotas de Imposto de Renda retidas na fonte de viagens para o exterior fossem reduzidas. Quem informou sobre a MP foi a Secretaria Geral da Presidência, na última quarta-feira (21/9), embora o documento não tenha sido divulgado na íntegra.
A referida lei serve para que o pagamento de Imposto de Renda de pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas e que residam no exterior, seja reduzido. O recurso fica destinado a gastos pessoais em outros países.
Se uma empresa de turismo, por exemplo, pagar para uma pessoa estrangeira um serviço prestado a um brasileiro durante uma viagem, terá que descontar o Imposto de Renda deste gasto, sendo que a alíquota do imposto será reduzida.
Nos próximos dois anos, a alíquota terá uma queda de 25% para 6%, para que depois aumente de forma escalonada, sendo 1% ao ano. Entretanto, a renúncia fiscal que isso pode trazer não foi informada.
A medida vai mexer com o setor do turismo, causando mais competitividade entre as agências do Brasil e as presentes no exterior, que atuam de forma on-line.
“A medida institui benefício que permite a concorrência justa entre as empresas de turismo que atuam no setor de viagens, fortemente impactado pela pandemia, a fim de, com isso, evitar o fechamento de empresas com sede no país e também manter e gerar empregos.”, disse a Secretaria Geral, em nota.
Outra MP realiza um desejo antigo de Paulo Guedes, ministro da Economia, que passa a isentar os estrangeiros sobre o pagamento de Imposto de Renda de investimentos em títulos privados.
Hoje, são cobrados 15% de Imposto de Renda sobre os ganhos capitais de uma empresa, ficando isenta do imposto de investimento em ações no mercado brasileiro. A partir de agora, o pagamento fica zerado.
De acordo com o governo, é preciso um tratamento equitativo entre as partes. O retorno de títulos privados gera uma um pagamento de 15% a 22,5% para os brasileiros, dependendo do prazo de resgate.
“A urgência também decorre do tempo e planejamento necessários à emissão de títulos de dívida pelas empresas. A partir da publicação da Medida Provisória, com a sinalização da mudança de tratamento tributário para os investidores não residentes, as companhias começarão a se preparar para emitir títulos de modo a se valer dessa nova fonte de recursos”, explica o governo.
Essa mudança só será iniciada em 2023. A expectativa é que a MP gere uma renúncia de receita para 2023 de R$ 1,2 bilhão, aumentando para R$ 1,4 bilhão em 2024 e para R$ 1,6 bilhão em 2025.
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