Walt Disney reformula negócios para mirar em streaming

A Walt Disney vai promover a reestruturação de seus negócios de mídia e entretenimento para apressar a expansão do Disney+ e de outros serviços de streaming, em movimento que fará com que a companhia separe a gestão de seu conteúdo e a distribuição para acelerar a resposta à demanda de seus usuários.

O investidor ativista Daniel Loeb, do fundo de hedge Third Point, foi responsável pela decisão, e quer também que a Disney deixe de pagar dividendos e dobre o investimento em programação de conteúdo para streaming.

Em novembro de 2019, o grupo de mídia e parques temáticos lançou o serviço de streaming Disney+, superando suas próprias metas e atraindo mais de 100 milhões de consumidores para os serviços Disney+, Hulu e ESPN+ em todo o mundo.

A Netflix, que vem consolidando sua base de clientes há 13 anos, atualmente possui 193 milhões de usuários.

Seguindo os planos de reestruturação, os estúdios da Disney e negócios gerais com entretenimento e esportes passarão a fazer parte de única divisão, ao passo que distribuição e comercialização farão parte de outra unidade global.

A empresa disse que, enquanto as equipes criativas vão desenvolver e produzir programação para streaming e plataformas tradicionais, o grupo de distribuição vai decidir eles serão disponibilizados.

A Disney disse ainda que irá detalhar sua estratégia em 10 de dezembro, durante um encontro com acionistas.