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XP Investimentos se mantém neutra com relação aos números apresentados pelo Magazine Luiza

Mesmo apresentando crescimento de 182% no e-commerce total, a corretora não recomenda compra de ações da varejista.

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Magazine Luiza - MGLU3

Nesta segunda-feira, 17, a Magazine Luiza (MGLU3) revelou os números de suas operações no 2º trimestre de 2020. O anúncio aconteceu após o fechamento da Bolsa e surpreendeu o mercado com o aumento de 182% no e-commerce total. 

Com mais detalhes, a varejista mencionou que suas vendas somaram R$ 8,6 bilhões, considerando os meses de abril a junho. Isso representa um aumento de 49% ante o mesmo período de 2019. Além disso, mostra superação da rival Via Varejo (VVAR3), com R$ 7,26 bilhões no trimestre. 

A XP Investimentos reconheceu que os resultados da Magazine Luiza superaram suas expectativas, mesmo com o impacto causado pelo fechamento temporário das lojas físicas. “A receita no período veio 8,6% acima das nossas expectativas, com a operação de varejo físico apresentando uma queda de vendas no conceito mesmas lojas de -50,9%”, avaliou o analista Pedro Fagundes. 

Segundo ele, o destaque foi a força do varejo online, que apresentou um sólido crescimento, incluindo a aquisição da Netshoes. “O Magalu e a Via Varejo foram as companhias da nossa cobertura de e-commerce que mais adicionaram vendas online (GMV) no 2T20 em relação ao 2T19, em termos orgânicos. Ambas adicionaram cerca de R$ 3,7 bilhões, enquanto a B2W (BTOW3) adicionou R$ 2,8 bilhões”. 

No entanto, a corretora de investimentos argumenta que os ganhos das ações têm poder limitado. Assim, a XP manteve a recomendação neutra com relação aos papéis do Magazine Luiza, e o preço-alvo de R$ 78 ao final de 2020.

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