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XP (XPBR31) reporta queda de 21% no lucro do 4T22, para R$ 783 mi

Gestora é uma das maiores do Brasil.

Publicado

em

Guilherme Benchimol

A XP (XPBR31) reportou queda de 21% no lucro do quarto trimestre de 2022 (4T22), para R$ 783 milhões no comparativo com o quarto trimestre de 2021.

Frente ao terceiro trimestre de 2022, o recuo foi de 24%, conforme mostra o balanço da companhia, divulgado nesta quinta-feira (16), após o fechamento do mercado.

O documento traz, ainda, que o lucro líquido por Ação Básico e Diluído foi de R$1,49 e R$1,43, respectivamente.

Além disso, as receitas líquidas alcançaram R$ 13,348 bilhões em 2022, 11% acima do valor de 2021. No quarto trimestre, atingiram R$ 3,177 bilhões, 3% abaixo da registrada um ano antes.

Balanço da XP (XPBR31)

Ainda de acordo com o balanço, o varejo segue responsável pela maior parcela da receita, sendo R$ 10,2 bilhões (R$ 2,5 bilhões no quarto trimestre), com crescimento de 4% em relação ao ano anterior.

A gestora destacou que há uma estimativa de que o valor das despesas ajustadas fique entre R$ 5 bilhões e R$ 5,5 bilhões, ante R$ 5,6 bilhões registrado em 2022, conforme guidance.

Também traz que a estrutura de custos “mais leve” para os próximos trimestres está alinhada ao “guidance” de margem EBT de 26% a 32% para 2023 a 2025. Em 2022, o indicador foi de 25,8%, em relação a 31,6% no ano anterior.

Informou, ainda, ter recomprado 18 milhões de ações ao longo do ano de 2022, o equivalente a R$ 1,8 bilhão. No montante, estão inclusos os blocos comprados de Itaú (ITUB4) e Itaúsa (ITSA4).

Os números representam 3,2% do total de ações e 51% do lucro líquido de 2022, respectivamente. Em janeiro de 2023 foram recompradas mais 3 milhões de ações.

Demais números

  • Receita com grandes empresas e mercado de capitais – crescimento de 7% em relação ao ano anterior, alcançando R$ 1,3 bilhão.
  • Receita com clientes institucionais – crescimento de 50% em 2022 em relação a 2021, impulsionada por aumento nas operações internacionais e maiores volumes negociados nos primeiro e terceiro trimestres devido à guerra na Ucrânia e às eleições no Brasil, respectivamente.
  • Carteira de crédito – alta de 67%, para R$ 17,1 bilhões;
  • Cartões – volume de transações teve crescimento de 140% ano contra ano, chegando a R$ 24,9 bilhões. No quarto trimestre, o crescimento foi de 86% (R$ 8,2 bilhões em transações);
  • Fundos de previdência – os ativos de clientes passaram de R$ 48 bilhões no fim de 2021 para R$ 61 bilhões no fim do ano passado (crescimento de 27%);
  • Captação líquida total – R$ 155 bilhões no acumulado de 2022 (queda de 33% em relação a 2021). No quarto trimestre, a captação foi de R$ 31 bilhões, queda de 36%, em bases anuais;
  • Ativos de clientes sob gestão – R$ 946 bilhões ao fim de 2022, 16% acima do registrado no ano anterior.
  • Número de assessores – 12,3 mil ao fim de 2022, com crescimento de 20% em relação ao fim do ano anterior.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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