2023: ‘Minha Casa, Minha Vida’ deve mudar! Entenda as novidades!

O programa Minha Casa, Minha Vida é uma iniciativa do governo federal que visa facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda. Ele foi criado em 2009 pelo presidente Lula e já entregou milhões de unidades habitacionais em todo o país durante sua história.

No entanto, no governo Bolsonaro, o programa passou por mudanças sendo renomeado, chamando-se Casa Verde e Amarela, mas seguindo o mesmo intuito da proposta anterior, de facilitar o acesso à casa própria para os brasileiros.

Agora, com o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Minha Casa, Minha Vida retornou, oferecendo subsídios e taxas de juros reduzidas para a compra de imóveis novos ou usados, na cidade ou no campo, até um valor determinado.

Mudanças no Minha Casa, Minha Vida

Como os brasileiros puderam notar, o 1º trimestre do terceiro mandato de Lula foi bastante focado nos programas assistenciais do governo federal e na retomada daqueles que são considerados a cara do presidente. No entanto, vários deles passaram por mudanças, como é o caso do Minha Casa, Minha Vida.

As alterações devem beneficiar ainda mais brasileiros, já que as regras de financiamento podem passar por uma espécie de flexibilização. No entanto, antes de comemorar, é preciso lembrar que parte dessas mudanças deve passar por avaliação do Congresso Nacional para terem validade.

Mesmo assim, essas mudanças, caso aprovadas, serão benéficas aos cidadãos que querem usufruir do programa habitacional, atraindo ainda mais compradores para os imóveis do programa. Uma das principais alterações é o retorno da Faixa 1 para famílias urbanas, ou seja, que residem na cidade.

Assim, essa primeira faixa, que também é a que proporciona maiores descontos, passará a incluir mais pessoas, beneficiando ainda mais famílias brasileiras. Outra novidade muito interessante é a possibilidade de financiar imóveis usados, o que não existia anteriormente.

Quem tem direito à inscrição no programa?

Inicialmente, cabe destacar que o programa habitacional do governo federal é destinado para as famílias brasileiras com renda familiar total de até R$ 8 mil mensais nas áreas urbanas ou renda familiar total de até R$ 96 mil por ano para as famílias que residem em áreas rurais. A divisão é feita da seguinte maneira:

Áreas urbanas

• Faixa 1: renda familiar mensal de até R$ 2.640;
• Faixa 2: renda familiar mensal entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400;
• Faixa 3: renda familiar mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000.

Áreas rurais

• Faixa 1: renda familiar anual de até R$ 31.680;
• Faixa 2: renda familiar anual entre R$ 31.680,01 e R$ 52.800;
• Faixa 3: renda familiar anual entre R$ 52.800,01 e R$ 96.000.