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Finanças

5 dicas para organizar o orçamento e comprar a casa própria sem sufoco

Sonha em ter um imóvel próprio? Saiba como se planejar, cortar gastos e escolher o financiamento ideal.

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Comprar a casa própria segue sendo um dos maiores sonhos de boa parte dos brasileiros. Para muitos, ter um espaço só seu representa segurança, estabilidade e liberdade. No entanto, transformar esse objetivo em realidade exige mais do que vontade — requer organização financeira, disciplina e planejamento a médio e longo prazo.

A boa notícia é que, com algumas atitudes práticas, é possível dar os primeiros passos mesmo em cenários desafiadores. Afinal, o segredo está na constância: pouco a pouco, cada escolha bem pensada contribui para transformar esse sonho em algo concreto.

Como organizar as finanças para comprar a casa própria

Comprar a casa própria exige foco e disciplina. (Foto: shisuka/Canva Pro)

1. Tenha clareza sobre quanto pode gastar

Antes de pensar em financiamento ou em buscar imóveis, é fundamental entender sua própria realidade financeira. Isso envolve conhecer sua renda mensal, os gastos fixos e o quanto sobra para poupar.

Só assim será possível definir um valor realista para o imóvel desejado — sem comprometer o orçamento ou gerar dívidas desnecessárias.

Além disso, é importante lembrar que comprar uma casa não envolve apenas o valor do imóvel. Custos como escritura, taxas cartoriais, ITBI e eventuais reformas precisam estar no planejamento. Por isso, fazer simulações e consultar especialistas pode evitar surpresas.

2. Monte uma reserva para a entrada

Em geral, os financiamentos habitacionais exigem uma entrada mínima, que gira em torno de 20% do valor do imóvel. Ter esse valor guardado não só facilita a aprovação do crédito, como também diminui o total financiado — o que impacta diretamente nas parcelas e nos juros ao longo do tempo.

Criar uma meta clara para a entrada, com prazos e objetivos mensais, ajuda a manter o foco. Para isso, vale a pena automatizar transferências para uma conta separada, usar aplicações seguras de curto prazo e evitar resgates por impulso. Quanto mais consistente for o esforço, mais rapidamente a meta se tornará atingível.

3. Corte gastos desnecessários e mude hábitos

Organizar as finanças também passa por rever o estilo de vida. Pequenos gastos diários, como entregas de comida ou serviços por assinatura não utilizados, podem fazer diferença quando somados. Ao identificar esses pontos, é possível redirecionar valores para o fundo da casa própria.

Além disso, mudar a forma como se consome pode acelerar o processo. Substituir o lazer pago por atividades gratuitas, fazer compras mais conscientes e evitar parcelamentos longos são atitudes que fortalecem a saúde financeira e deixam o orçamento mais flexível para novas metas.

4. Negocie dívidas e mantenha o nome limpo

Outro ponto fundamental é manter o CPF em dia. Isso porque a análise de crédito será um dos fatores decisivos para a aprovação do financiamento. Caso tenha dívidas abertas, o ideal é renegociá-las o quanto antes, buscando condições justas e adequadas à sua realidade atual.

Manter contas em dia, evitar atrasos e ter um bom histórico bancário contam pontos positivos na hora de solicitar crédito. Quanto melhor a reputação financeira, maiores as chances de conseguir boas condições com instituições financeiras.

5. Estude os tipos de financiamento e subsídios

Por fim, conhecer as opções de financiamento disponíveis no mercado é essencial. Além dos bancos tradicionais, programas como o Minha Casa, Minha Vida podem oferecer condições facilitadas, com juros menores e prazos maiores, principalmente para famílias de baixa e média renda.

Pesquisar as regras de cada modalidade e fazer simulações ajuda a entender qual é a mais vantajosa para o seu perfil. Lembre-se também de que algumas construtoras oferecem entrada parcelada ou condições especiais de negociação, especialmente em lançamentos.

Por que escolher uma casa em vez de um apartamento?

Embora o apartamento seja a escolha mais comum em grandes cidades, a casa própria oferece vantagens que vão além do espaço. Em muitos casos, a liberdade para reformas, a ausência de taxa de condomínio e a possibilidade de ter um quintal ou área externa fazem da casa uma escolha mais personalizada.

Além disso, quem busca mais privacidade e menos regras de convivência costuma se adaptar melhor ao estilo de vida em casas. Com planejamento e pesquisa, é possível encontrar opções viáveis até mesmo dentro dos centros urbanos ou em bairros mais afastados, onde os preços são mais acessíveis.

Por isso, mais do que seguir uma tendência, vale entender o que faz sentido para sua rotina, seu orçamento e seus planos a longo prazo. Afinal, conquistar a casa própria é mais do que um bem material — é criar um espaço com a sua identidade, do seu jeito.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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