Economia
O início da democratização do acesso ao crédito no Brasil
Com a inclusão de algumas contas domésticas no Cadastro Positivo, é esperado que as famílias brasileiras entendam a importância de quitar essas faturas.
A pandemia do novo Coronavírus fez um verdadeiro estrago na renda de muitas famílias brasileiras. Em abril, os índices de inadimplência registrados pela Serasa bateram recorde, com 65,9 milhões de pessoas na lista de devedores. A taxa de desemprego, por sua vez, atingiu 13,1% no mês de julho, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, a pandemia não pode ser considerada a única razão pela taxa de inadimplência no país.
Ainda segundo a Serasa, 4 de cada 10 adultos estão com as contas atrasadas e, parte deste montante, já estava na casa dos 60 milhões há um tempo considerável. Dessa forma, é possível colocar mais um importante fator no que diz respeito à inadimplência: a falta de educação financeira. Nesse sentido, é válido ressaltar que o não pagamento de uma conta pode levar o consumidor a ter um baixo score, agora que as contas domésticas também são levadas em consideração pelo Cadastro Positivo.
Portanto, o citado histórico de comportamento de crédito, cuja lei de autorização foi assinada por Jair Bolsonaro em abril do ano passado, representa uma boa alternativa para o cidadão. Afinal, o consumidor tem uma maior disponibilidade de crédito no mercado e juros mais convidativos.
Assim, com a recente inclusão das faturas de telefonias no Cadastro Positivo e a eminente adição das contas de luz, água e gás, um maior número de consumidores, principalmente os desbancarizados e que, portanto, não conseguem empréstimo, vão ter acesso com maior facilidade a esse benefício. Assim, a tendência é que o Cadastro mude o comportamento das famílias brasileiras, fazendo com que exista um entendimento maior sobre a importância da quitação das contas domésticas. Evitando, assim, parte da atual taxa de inadimplência mencionada.
Porém, a democratização do acesso ao crédito precisa ser colocada ainda mais em prática. Mesmo com os avanços, ainda são apenas quatro empresas que controlam as informações em questão no país. Diante desse cenário, as fintechs saem prejudicadas, pois precisam pagar pela consulta ao Cadastro Positivo e, só após a verificação, saber se o cliente vai ser aprovado para conseguir crédito. Por isso, é fundamental acompanhar a evolução deste modelo no Brasil.

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